O auditório da Biblioteca Almeida Garrett recebeu o 1º Encontro de Saúde Pública Veterinária do Porto. Composto por quatro sessões, neste evento foi promovido o debate sobre a relação entre os animais de companhia, a saúde pública e a lei. Presentes estiveram os responsáveis de diversas instituições com peso no sector, como é o caso do representante da Direcção-Geral de Veterinária, da Delegação de Saúde do Porto, do Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da
Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, do Programa Antídoto Portugal e das Câmaras Municipais do Porto e Coimbra. Atenderam a este evento mais de 160 participantes que, segundo a organização, «intervieram de uma forma activa promovendo um debate enriquecedor e saudável».
Na primeira sessão da manhã, dedicada ao tema “O Animal de Companhia e a Saúde Pública”, foram discutidas as zoonoses e a relação entre as crianças e os animais. Estiveram presentes médicos veterinários e de saúde humana, facto que reforçou o conceito de que é necessária uma actuação interdisciplinar na promoção da saúde pública. Além disso, essa discussão permitiu apontar também algumas consequências efectivas que a falta de cooperação entre esses sectores acarreta.
Ainda durante a manhã falou-se sobre agressividade em animais de companhia, sendo explorado o papel do médico veterinário na epidemiologia e a prevenção da agressividade, um problema real no nosso país. Na parte da tarde, este encontro dedicou espaço aos temas “Os Médicos Veterinários e a Legislação” e “Médicos Veterinários e os procedimentos de Saúde Pública Veterinária”. Com estas discussões tentou-se também, segundo a organização, «abordar as principais normas legais para a detenção e circulação de animais de companhia, difundindo o conceito de que os médicos veterinários têm um papel fundamental na promoção do cumprimento da lei». Por fim, foram ainda abordados conceitos de medicina veterinária forense e exposta a importância do médico veterinário na aplicação do programa Antídoto Portugal.
Apoiado pela Ordem do Médicos Veterinários, pela Associação dos Médicos Veterinários dos Municípios e pela Associação Portuguesa de Médicos Veterinários Especialistas em Animais de Companhia, este encontro «permitiu o debate aberto entre profissionais com responsabilidade na promoção da saúde e segurança pública, saúde e bem-estar animal e no cumprimento da lei».
Foi um encontro muito interessante, pelo qual os promotores estão de parabéns, salientando, em minha opinião a óptima prestação de 3 intervenientes:
ResponderEliminar-a jovem colega veterinária da organização
-a jovem médica sua irmã
-o jovem colega que falou do comportamento canino
Dei o tempo por bem empregue.