Esteve presente neste debate a Presidente da ANVETEM, cuja prestação serviu para esclarecer sobre os principais problemas sentidos pelos MVMs relativamente ao excesso de entrega de animais nos canis, bem como, de todas as dificuldades pelas quais passamos diariamente.
Com uma postura correcta, acertada e coerente, foram demonstrados os caminhos a seguir na melhoria deste panorama do abandono de animais, e ainda o total empenhamento dos MVMs nesta causa. Do lado dos animais.
Obrigado e parabéns colega Ana Elisa.
Com uma postura correcta, acertada e coerente, foram demonstrados os caminhos a seguir na melhoria deste panorama do abandono de animais, e ainda o total empenhamento dos MVMs nesta causa. Do lado dos animais.
Obrigado e parabéns colega Ana Elisa.
(clique na foto para ver o debate; duração 60 minutos)
A Ana Elisa esteve bem, apesar de o debate tal como o outro ter ficado aquém das minhas espectativas, mas a culpa talvez seja das espectativas ... e o tempo é pouco.Gostei da intervenção do caçador.
ResponderEliminarInfelizmente eu estava na esperança que a Anvetem fosse colocar algumas questões para discussão, como o conceito de bem-estar, a necessidade de esterilização, etc...
ResponderEliminarEm vez disso fiquei como espectadora na nítida
sensação que a Dra Ana Elisa, se foi defender.
O panorama em Portugal é degradante, atirar areia para os olhos com as "excepções" foi uma desilusão. Existem sim muito médicos veterinários municipais a fazerem um mau trabalho, isso não generaliza a classe, já todos sabemos, mas infelizmente o cenário nos canis municipais é uma vergonha. Esperava que a ANVETEM admitisse isso e coloca-se em público o que precisam para que possa ser modificada essa situação, ao invés de apresentar um papelzito imprimido a cores da parceria feita em Santa Maria da Feira e concelho de S. João da Madeira (onde cresci e vivi toda a minha vida), que faz uns inquéritos, mas que não sabe para que os faz.
Os inquéritos, para terem valia têm que ser acompanhados por uma avaliação médica e acima de tudo comportamental dos cães. Nunca se pode emparelhar um bom dono com um bom cão, se só se conhece uma metade ou se o trabalho é deixado a meio.
O meu trabalho na RSPCA assim mo ensinou e a formação que foi dada a muitos veterinários recentemente por essa mesma associação falava precisamente também deste ponto, como mostrava no pdf.
Também pensei que alguns exemplos se como é bem sucedida a RSPCA na adopção e perseguição dos direitos dos animais fosse focado, mas perdeu-se muito tempo a elogiarem-se "pasmem-se"! o afluxo dos caçadores às camapanhas de vacinação e chip.
Será que admitir a realidade custa assim tanto. Todos sabemos que no fim da época da caça se veêm imensos (cães de raça de caça) abandonados, que supostamente fugiram e aparentemente os que fogem não vêm nunca chipados, curioso!
Obrigada pela participação no programa acima de tudo é necessário e imperativo que a vossa voz seja ouvida e que os problemas sejam discutidos.
Parabéns Colega Ana Elisa pela sua brilhante intervenção no programa da Sic.
ResponderEliminarRespondeu correctamente e com a firmeza que se impunha.
Estamos no bom caminho.
Lurdes Santos
Caros senhores, acho que vimos debates diferentes, para mim a participação da vossa dirigente, foi uma total decepção, pintou o quadro com uma ligeireza tal que por minutos pensei que falava de um outro país que não o nosso, o que me espanta é tratar-se de uma veterinária de um canil municipal, ainda se não o fosse, seria mais fácil entender a sua postura...Que preciosa oportunidade para se desperdiçar!
ResponderEliminarEu tb digo bem de mim própria, é muito bom....
ResponderEliminarSão todos o máximo, estão todos de parabéns. Todos os profissionais são optimos e cumprem as suas funções com louvor. Realmente é por isso que este país não anda para a frente, falta humildade aos funcinários públicos. Pena que somos nós que lhes pagamos o ordenado e ainda vêm exibir os galões. É preciso ter lata! Haja humildade, minhas senhoras, guardem as penas de pavão que vos efeitam a vaidade.
Agora gostava de ver coragem para publicar este comentário...
Muitos parabéns Ana Elisa, gostei do debate no geral e da representalão da ANVETEM em particular.
ResponderEliminarNaturalmente há mentes mais pequeninas alguns dos comentários aqui publicados de pessoas que apesar de tudo não compreendem que o MVM tem infelicidade de todos os dias confrontar com situações para as quais não concorda mas que para já não existe outra alternativa tirando a adopção (que até o Miguel Moutinho queria ver reduzida).
Não nos compete a nós mudar as Leis mas sim à DGV que foi para lá a levantar o véu de um cartaz dos "super-donos" (ah ah ah anedótico... mais um cartaz de secretária!) ms que espero que tenham ficado sensibilizados a mudar a lei para melhor.
Compete-nos a nós mostrar as dificuldades e a Ana deixou isso bem patente. Só não viu quem não quis.
Parabéns, sinceramente gostei!
Senhora Dra. Elisa, não sou veterinária, mas sim advogada na cidade do Porto. Tentou a senhora atirar areia para os olhos dos espectadores. Dizer que há um estigma contra os caçadores é absolutamente uma falta de seriedade. Pena que não dê um salto à zona de Vila Pouca de Aguiar / Vila Real onde poderá encontrar dezenas e dezenas de cães abandonados por caçadores (a quem a alguns lhes foi previamente arrancado o chip. Como? É fácil, dá-se uma naifada no cão).
ResponderEliminarSe fizesse essa pequena excursão, talvez ficasse um pouquinho desconfortável face às suas declarações.
No tocante aos veterinários municipais, há, como em todo o lado, bons exemplos. E eu conheço alguns.
Mas não estamos a falar de excepções, mas antes da regra. E, desculpe, conheço também vários colegas seus, veterinários privados e municpais que concordam comigo, a maioria dos canis municipais portugueses é uma vergonha. Eu já entrei em vários e sei por isso do que falo.
Respondm-me a isto: por que motivo há veterinários municipais, vereadores que vedam a entrada nos canis a quem pretende apenas divulgar os animais? Conheço inúmeras queixas nesse sentido.
Por que motivo é de todo impossível as edilidades iniciarem um programa de esterilização de animais errantes? Será porque assim os veterinários privados ficariam com muito menos serviço o que implicaria menos receitas ao final do mês? Sim, porque o que se passa é que particulares como eu e tantos outros andamos a substituir as câmaras. O que deveria ser esta a fazer(controlo da natalidade de animais errantes, entre outras coisas)somos afinal nós, em médicos veterinários privados, que fazemos!
Parabéns Ana Elisa!
ResponderEliminarDentro do tempo foi a explicação possivel. Claro que tudo isto não é um mar de rosas...
É pena que certas pessoas não vejam o trabalho continuo dos MVM quew todos os dias tentam fazer adopções e mudar a imagem das coisas e a mentalidade das pessoas.
É pena que não tenhamos mais poderes para resolver muito mais depressa alguns processos que vão para os departamentos juridicos e nunca mais de lá saem!
É preciso ir mais às Escolas e mudar a mentalidade dos jovens e das crianças.Eles adoram fazer visitas e apresentações com fotos.
Esperamos que a Legislação não demore muito a ser alterada.
Colegas, o trabalho continua.
Parabéns cara Presidenta,
ResponderEliminarGostei bastante da intervenção, que apesar de curta, foi sincera e realista.
Interessante, a classe pelo menos está do seu lado, porque ao que parece a sua intervenção só lhes agradou mesmo a eles...é pena, não colocarem a mão na consciência!
ResponderEliminarEu também não sou veterinário, sou gestor de marketing numa empresa.
ResponderEliminarDrª Ana Elisa, que pena ter estado tão preocupada em defender o seu papel de funcionária pública...a defesa dos caçadores foi no mínimo irrisória...fica uma sugestão, logo a seguir ao período de caça, faça uma viagem pelo interior do país, Vila Real, Bragança, Gerês, Viseu...olhe com olhos de ver as ruas dessas localidades e depois repense as suas declarações...faça uma introspecção!
Introspecção? deve fazer V.Ex.a e aproveite para fazer essa viagem para relaxar e respirar bom ar. Como nós os caçadores respiramos quando estamos no monte.
ResponderEliminarAbandono? nunca abandonei nenhum, apenas me fugiu um cão em toda a minha vida de caça.
São comentários como o seu que transmitem a ideia de um fundamentalismo estúpido contra os caçadores, comparando-nos ao mesmo grupo de pessoas que deliberadamente abandona animais ou os maltrata.
Faça essa viagem que V.Ex.a está a precisar urgentemente.
Pois, meu caro caçador, infelizmente já a fiz, precisamente o ano passado, e devo-lhe dizer que foi realmente triste!Já agora não se esconda atrás do anonimato...Se sou fundamentalista por ser contra a caça, lamento, assim será!
ResponderEliminar"Abandono? nunca abandonei nenhum, apenas me fugiu um cão em toda a minha vida de caça.
ResponderEliminarSão comentários como o seu que transmitem a ideia de um fundamentalismo estúpido contra os caçadores, comparando-nos ao mesmo grupo de pessoas que deliberadamente abandona animais ou os maltrata.
Faça essa viagem que V.Ex.a está a precisar urgentemente."
É pena que comecem os insultos. Ponto 1
Mais uma vez digo, não estamos a falar de excepções, mas sim da regra geral. E esta é infelizmente facilmente perceptível se formos para o interior do país passear. Tenho amigas na zona de Vila Real que lidam com o problema diariamente. Claro que nem todos os cães são abandonados por caçadores, mas muitos são-no com certeza, dado ser notório um aumento dos mesmos após a época de caça.
Contudo, se calhar somos nós que andamos equivocados! Deve ser tudo bicharada que foge dos donos ehehehe
Cara Dra. Ana Elisa,
ResponderEliminarDe facto, apenas os seus congéneres parecem estar de acordo com a postura que a senhora adoptou no programa de ontem à noite.
É pena que não se possa agradar a gregos e tróianos, mas branquear a imagem do (mal) que se vai passando em tantos Canis/Gatis Municipais (logicamente que há bom e mau em todo o lado, e os bons exemplos também já vão aparecendo; infelizmente, tentar contrapôr o pouco de bom que se vai fazendo à falência dominante, justificando-se com "discriminações" e "estereótipos" para desculpabilizar atitudes menos correctas de veterinários e Canis/Gatis Municipais, não podia deixar de ser lamentável!).
Alexandra Carvalho
Em resposta às centenas de e-mails, sms’s, telefonemas, e comentários no blog (centenas no seu conjunto, entenda-se) que nos têm chegado, aproveito para deixar expressa publicamente algumas reflexões sobre o debate de ontem (SIC, programa “Aqui e Agora”):
ResponderEliminar1. Em primeiro lugar, um agradecimento óbvio à SIC por nos ter envolvido no programa – podia não ter acontecido; (pena apenas não termos podido levar um animal recolhido e reabilitado de um canil municipal, tal como tínhamos proposto à produção nem terem sido transmitidas quaisquer imagens (fotos ou videos) positivos sobre o bom trabalho feito em canis/gatis municipais, por médicos veterinários municipais e respectivos Municípios (muitos).)
2. Em segundo lugar, um MUITO OBRIGADA! A todos (Colegas – mvms mas não só), Associações, Amigos, etc, que manifestaram positivamente o seu agrado pela nossa prestação.
3. Também uma palavra para aqueles que nos enviaram mensagens mais críticas, reconhecendo com humildade que podemos sempre fazer melhor, e que tomámos nota atenta das mesmas, para em futuras intervenções sermos talvez mais claros, mais estruturados, mais ilustrativos e mais fundamentados.
4. Uma nota para relembrar todos aqueles que criticam os canis e gatis municipais que, na generalidade dos casos, as más condições referidas NÃO SÃO da responsabilidade do Médico Veterinário Municipal que se vê confrontado com falta de meios, recursos, equipamentos, pessoal com formação, fármacos, vontade política....Não nos revemos na imagem de “funcionário público” (no seu acento pejorativo com que é dito) com que nos querem rotular: não é essa de facto a força que nos move nem que nos anima, mas antes outra, persistente e voluntariosa, com que encaramos as nossas competências e as REIMAGINAMOS, conseguindo, por vezes, contra ventos, marés e várias correntes contrárias, verdadeiros milagres, que nos dão alento e estímulo para prosseguir.
5. Um comentário para esclarecer que o nosso caminho (não foi, não é e) NUNCA será o da crítica destrutiva, do “apontar o dedo” e do “dizer mal” (embora sintamos que somos alvos preferenciais dessas práticas por muitos...), nem em relação às Associações (sobre algumas das quais também temos informações preocupantes no que respeita à defesa e bem-estar de animais...entre outros pormenores), nem em relação aos Municípios – a “rota” a seguir será sempre de discriminação positiva e de demonstração do BOM e BEM (e é muito) que se está a fazer.
6. Se, quanto às Associações e Grupos de Voluntários, os seus corpos sociais e associados serão naturalmente “animal-friendly”, pela causa que abraçam e pelas funções que desempenham, sugerimos aqueles que criticam os Municípios e as Autarquias em geral, que utilizem os meios democráticos ao seu alcance (que talvez desconheçam): compareçam nas sessões de câmara públicas, nas assembleias municipais e nas assembleias de freguesia – levem as vossas reclamações e problemas mas levem também, contributos, ideias, sugestões e soluções. Os órgãos autárquicos são órgãos de proximidade e de diálogo com as populações: a democracia fica mais pobre quando, em vez de serem usados os meios adequados para a exercer, são antes escolhidas as armas do insulto, da ofensa, da injuria e da difamação. (habitualmente levianas e falsas)
7. Autarquias (Municípios e Juntas de Freguesia) “animal-friendly” serão sempre aqueles cujos Autarcas encaram estas matérias como uma prioridade politica, não só pelo impacto em saúde e bem estar animal mas também em segurança e saúde dos cidadãos, temas que não poderiam ser mais queridos a qualquer Eleitor. Por isso, lembre-se: nas próximas Autárquicas, procure, nos candidatos do seu Concelho, um programa eleitoral que refira as “grandes opções do plano” para políticas pró-animais, procure saber quais os Autarcas que visitam e se propõem a melhorar (ou a construir) os canis/gatis municipais (in)existentes, identifique quais as medidas que os mesmos propõem para cada Concelho, nestas matérias. O Voto está na sua mão de Freguês, de Munícipe, de Eleitor!
Obrigada
ANA ELISA
15.O5.2009
Dra. Elisa, gostei bastante de alguns pontos do seu esclarecimento. No entanto, permita-me que lhe pergunte: Quantas autarquias/freguesias é que a Dra. conhece cujas "assembleias municipais" permitam ao cidadão comum exercer o seu poder de opinião e de sugestão? Lamentavelmente, a democracia neste país é um feudo, cada vez mais fechado ao cidadão comum que se vê assim obrigado a exprimir a sua
ResponderEliminaropinião através destes meios de comunicação alternativos... Sugestões para melhoria do estado das coisas, todos nós temos! Sentimos é que não temos ninguém válido a quem as apresentar porque a democracia que tanto apregoa fecha-se em copas para o cidadão comum! Por outro lado, acho que sacudir a "água do capote" para cima de um conceito de democracia idílica também não é a posição mais correcta a tomar para quem afirma não concordar com o rótulo de "funcionário público"....
Atenção, não estou de alguma forma a desvalorizar o vosso trabalho, que TENHO A CERTEZA que deve ser imenso, com resultados igualmente compensadores, e ultrapassando dificuldades também imensas. No entanto, parece-me que a vossa associação teria que ter, obrigatoriamente, uma força junto do governo MUITO MAIOR do que aquela que transpareceu no debate de ontem. Porque, a não ser assim, o vosso...
...esforço não será, concerteza, superior ao de muitos particulares que, isoladamente ou agrupados em diversas associações, lutam diariamente - e com as suas próprias reservas financeiras, sem qualquer ajuda do estado - contra a torrente de casos graves de encontram...
Minha querida Ana Elisa,
ResponderEliminarFoi com enorme prazer e saudade que te revi passados tantos anos do tempo do liceu, e deixa-me dizer que, a meu ver, estiveste muito bem! Se soubesse que ias ao programa teria enviado por mail a história do Kiko e uma foto a testemunhar tudo... um cãozinho que fui buscar ao Canil Municipal de Coimbra quando tinha apenas 2 meses. O Kiko está comigo há um ano e meio e está feliz e saudável. O Canil de Coimbra é mais um exemplo BOM de que nem tudo funciona mal, apesar das más condições que têm. O funcionário que recolheu a mãe do Kiko quando esta estava prenha e que me entregou o Kiko, ainda hoje o conhece e quando o reviu passado um ano emocionou-se por ver como estava bem tratado e e era acarinhado.
Se em alguns momentos estiveste mais na defensiva é apenas normal (e mesmo assim estiveste sempre bem), porque realmente tinhas de te defender dos ataques generalistas de que foste (não tu, mas a tua classe profissional)alvo e injustamente. A geração dos veterinários tipo "besta" já não é a maioria e tu, penso eu que não sou veterinária mas sou filha de um, representaste-os (aos "veterinários modernos") muito bem.
Os caçadores é que abadonam os cães como algumas pessoas dizem aqui,mas na minha zona aparecem mais cães abandonados é na altura das férias.porque será?
ResponderEliminarEstes senhores do contra em relação à Ana Elisa não compreendem a posição delicada dos MVM. Ela, para o tempo, fez o que pôde e fê-lo bem. Os canis municipais não são nada vergonha nenhuma, as pessoas que assim pensam olham para a realidade de forma descontextualizada, vêem cães doentes e concluem que são maltratados no canil. Nada disso, eles vêm assim da rua. Infelizmente os canis municipais ainda vão desempenhar por muito tempo a função que têm, que é insubstituível. Vamos amontoar cães que sabemos que não têm qualquer hipótese de alguém os querer?!...Isto é muito mais uma questão de cidadania do que de direitos dos animais e depois as pessoas também podem mudar de vida, de condições económicas e até de ideias e então vamos ter que ficar com o animal para toda a vida? Como fazemos? Isto escandaliza algumas pessoas, mas o que é facto é que o animal não pode estar ao mesmo nível das pessoas. Animal é animal e deve ser tratado como tal. O dever das pessoas é conhecer o comportamento do seu animal para poder tratá-lo como animal, como animal (assim é que ele gosta) Não gosto nada de ver senhoras a dar beijinhos na boca ao seu cão (e garanto-vos que ele também não gosta). São estes exageros que partem duma concepção errada que viciam a discussão.
ResponderEliminarQuanto aos canis municipais, cada vez mais bem preparados, ainda vão cumprir por muito tempo a sua função. Há que investir na formação das pessoas quanto ao respeito pela natureza e ambiente, onde se incluem os animais.
Ver animais cheios de carraças ou com sarna em meio pobre e sem recursos, tirar essas imagens e depois dizer que são maus-tratos é uma deturpação da realidade. Esses animais estão a sofrer as vicissitudes dos seus donos que quantas vezes não têm dinheiro para os seus próprios medicamentos quanto mais para comprar uma pipeta das carraças para o cão.
Sabem porque muitas senhoras são proibidas de entrar nos canis municipais? Porque não sabem compreender a realidade, entram, tiram fotografias de cães em mau estado e toca a divulgar que os tratadores, os veterinários e até os próprios autarcas responsáveis pelos canis tratam os animais muito mal, que os matam à fome. A estas pessoas não pode ser dado livre-trânsito, porque têm uma visão muito sectária da realidade.
Uma sociedade evoluída trata bem os seus animais, mas é preciso que ela seja evoluída e ainda não é bem aquela em que vivemos. Comecemos primeiro pelas pessoas e aos animais lá lhe chegará por tabela. Detesto essa gente que me diz que é mais sensível ao sofrimento dos animais do que ao das pessoas. E toca a levar animais para casa mesmo que incomodem toda a vizinhança. É um problema de equilíbrio e de hierarquização de prioridades.
ANA LUÍSA, AMIGA!!!!!!!
ResponderEliminarFoi preciso ir à SIC para nos reencontrarmos!!!: manda-me os teus contactos por favor para geral@anvetem.pt
MUITOS BEIJINHOS E SAUDADES
ANA
Parabéns à Dra. Ana Elisa. Para além de ter sido, de longe, a mais bonita do programa, não se deixou levar pelo moderador, absolutamente tendencioso, nem pelo fanático adorador de animais de apartamento.
ResponderEliminarJaime Pinto
Parabéns colega Ana Elisa gostei muito da brilhante intervenção que tiveste no programa, ficamos muito bem representados, pena o tempo de debate ser muito curto, pois certamente haverá muito mais para se dizer sobre os direitos dos animais de companhia.
ResponderEliminarSenhora Dra Ana Silva, um líder não se faz de coitadinho, um líder dá um murro na mesa e parte para a luta.
ResponderEliminarA senhora está constantemente a defender-se, a justificar a posição dos veterinários municipais - veja-se este seu comentário:
"as más condições referidas NÃO SÃO da responsabilidade do Médico Veterinário Municipal que se vê confrontado com falta de meios, recursos, equipamentos, pessoal com formação, fármacos, vontade política....Não nos revemos na imagem de “funcionário público"
Prefere adaptar-se e seguir a sua função de mera veterinária municipal, deixando assim de lado qualquer hipótese de se destacar pela positiva e de, como seria de esperar de um líder, lutar por melhorar uma situação que todos conhecem e que é a enorme precaridade de quase todos os canis municipais.
Quanto à democracia que tanto apregoa e o conselho que dá aos munícipes bem como a sua queixa sobre a falta de meios da vossa parte, deixe-me dizer-lhe que, se dá um conselho desses a nós, munícipes importados com o sofrimento dos animais, não acha que a senhora, na qualidade de veterinária municipal e mais, na qualidade de presidente dos veterinários municipais, estará mais perto do poder local do que qualquer outro cidadão?!
Pergunto, a senhora o que faz nesse sentido?
Diz que os veterinários municipais estão de mãos atadas por escassos meios e falta de vontade política (e a frase é minha) , mas a senhora o que faz efectivamente, na qualidade de presidente da anvetem, para alterar seja o que for??
Não atire areia para os olhos. Fica-lhe muito mal.
Como é facíl acusar os caçadores, que têm por obrigatoriedade de lei os cães na maior das legalidades. Será que os vossos tambem estão?Gostava que os ilustres acusadores,mostrassem que sabem diferenciar um cão de caça de um outro qualquer, que não deixa de ser um ser vivo e de merecer o maximo de respeito como tal.
ResponderEliminarCoitados dos pobres de espirito,que têm uns óculos de jumento(sem ofensa para o animal) e sò acusam, sem saberem do que falam, para alguns até um pastor alemao é um cão de caça.
Eu sou caçador, caço a 32 anos, tantos como os que não vou de férias, e vocês sabem porquê?
Se forem minimamente humanos e com um raciocinio lógico chegam a conclusão que provavelmente serà para ficar a tratar dos meus animais(tenho família a morar perto,mas dos meus trato eu, não os confio a mais ninguem).
Quando morrem,eu estou la para os acompanhar nos ultimos momentos,olhem que não é facil, é um reviver de emoções, vem tudo a memoria, mas é o minimo que posso fazer em troca dos momentos de alegria que passei com eles. Vocês fazem o mesmo? Ou por comodidade dizem que nâo têm coragem, e largam-nos no canil ou clínica vet. para abate, no momento em que eles mais precisam de vocês ao qual consideram como lider?
Deixo aqui umas perguntas:
-Quantos de vocês são capazes de se privar de férias por causa de um animal ?
-Quantos de vocês querem um animal de estimação, sabendo a partida que vão ter responsabilidades e tarefas a comprir para o bem estar do mesmo, enquanto ele viver?
-Quantos os acompanham na morte?
Pois é, apontar o dedo é facíl, mas fazer uma analise a nossa conduta como humanos já é mais dificil.
Os meus parabens Ana Elisa
Bem hajam todos.
Alexandre fernandes
Nas intervenções que houve nesta página ainda se destacam os que acusam os canis municipais de qualquer coisa de horrível, estas estruturas são algo a abater, mas muitas dessas afirmações partem do pressuposto que o canil é um lugar de permanência e não é assim. O período deve ser necessariamente curto. Primeiro porque não haveria espaço para todos, depois, porque o risco de se expandirem surtos de doenças é grande. E as queixas que são feitas a propósito dos canis, muitas vezes resultam de os mesmos manterem os animais muito tempo para além do período legal, sempre à espera que alguém apareça.
ResponderEliminarO problema do abandono é um problema cívico, a pessoa atira para o meio da rua aquilo que já não quer, para que os outros resolvam, não assume directamente o problema e não leva directamente ao canil. Ainda temos muito que interiorizar sobre os nossos deveres cívicos, todos os deveres, entre eles os que se impõem na nossa convivência com os animais.
Quanto à convivência com os animais eu entendo-a como devendo ser de forma saudável. Muitas vezes não é isso que observo. Vejo donos que não estabelecem uma verdadeira hierarquia entre si e os seus animais. Isto tem regras e elas não foram ensinadas aos animais. Os animais devem ser tratados como animais e desta forma é que eles serão bem tratados. Estas regras de como é naturalmente o comportamento animal, muitos donos também as não conhecem e depois assistimos a cenas de beijinhos e deixarem-se lambuzar todos pelos cães. Não gosto nada disto, vê-se que tratam o animal como se fosse uma pessoa. Estes comportamentos não são nada abonatórios para quem os pratica, vê-se que a pessoa não estabeleceu hierarquias, tanto beija um filho como beija um cão, ele faz parte da família, parafraseando o chavão que às vezes se ouve. Nada disso, ele vive no meio familiar, mas não faz parte dele, pertence a outra espécie está lá em baixo no quintal e de vez em quando vamos dar um passeio juntos…
Quanto à Ana Elisa, os meus parabéns, senti-me bem representado e eu não faria melhor, tudo isto independentemente de se poderem achar eventuais falhas.
Quanto à Helena acho que está a ser bastante injusta. Basta ir a este blog e ver as diversas noticias da Anvetem:
ResponderEliminar-Fevereiro na Assembleia da Republica
- 26/Fev.Codigo Animal de companhia
-6 Março Municipio na defesa dos animais
-21 Março Carta Aberta aos Eurodeputados
- Nova redacção do 116/98
e muitas outras no decorrer do ano passado
O porque que as pessoas pensam que são a maioria dos caçadores e não a excepção!
ResponderEliminarSomos 300 mil caçadores, em que metade é que a exerce, ou seja, pelo menos são estes que tiram a licença.
Isto é, sobra 150 mil caçadores praticantes legais.
Destes 150 mil, uns 50 mil só deve praticar caça grosa, pombos, tordos, pelo que não tem cães, logo não os poderão abandonar.
Dos 100 mil que sobram, uns 20 mil caçadores só praticam em grupo, como finalidade não ter cães, ou por razoes medicas, ou por razoes financeiras, isto porque um cão representa em segundo lugar uma despesa, pois em primeiro lugar esta um companheiro leal das nossas caçadas.
Agora dos restantes caçadores, se tivermos metade de gente honesta e fiel aos seus cães (certamente que existira mais), sobram 40 mil caçadores potenciais criminosos, pois quem abandona um cão de caça, esta a cometer um crime segundo a lei.
Destes 40 mil, se cada um abandonar 4 cães (visto que a maioria possui entre 4 a 10 cães em média, este numero é um exagero), isto porque um caçador e como foi referido pelo Sr. Alpacheco um caçador tem em média mais cães que um cidadão normal, o que perfaz na sua totalidade 160 mil abandonos, mais os cães que se perdem efectivamente e os que são roubados para andar ai nas ruas a espera que alguém dê 5Euro para o levar, conseguindo assim o ladrão de cães ganhar algum com estes roubos. Por outro lado, temos o comprador que ao comprar um cão roubado tem lucro, isto porque o custo de um cão caçado ronda os 750Euro a 1500Euro, havendo cães atingir os 2000Euro ou mais.
Alem disso, um cachorro e se tudo correr bem no mínimo gasta-se com ele cerca 20 Euro na primeira vacina; mais 20Euro na segunda; mais 10 Euro em desparisitações, o que perfaz 50Euro logo nos primeiros meses. Agora se lhe juntar o chip que é obrigatório ate perfazer 1 ano de idade (este ponto não tenho bem a certeza); mais a vacina da raiva todos os anos; mais licenças; mais a alimentação; mais treinos de obediência e de caça pratica; mais transportes; mais cuidados de higiene e veterinária, os caçadores têm todas estas despesas antes de o cão mostrar aquilo que realmente vai valer. Na vossa sincera opinião, acham que a maioria vai abandonar assim um animal sem mais nem menos, logo depois de ter esta enormidade de despesas com ele? Toda a gente que tenha um cão sabe bem quanto custa tê-lo, e agora multipliquem por 4 ou 5 ou mais cães.
Claro que a pessoa que tem um cão, sabe bem as despesas que ele acarreta, mas as alegrias que eles nos proporcionam cobrem todas estas maleitas secundárias e só quem tem um animal de estimação e o estima sabe o que estou a escrever.
Claro que ninguém tenta separar isto, junta-se tudo no mesmo pacote e se relacionar um abandono a um caçador, este por vezes ultrapassa o número de licenças, por esta razão e associação de ideias erradas que as pessoas vêem a razão e não a excepção. Vêem a maioria de caçadores como potencias criminosos, do que um cidadão normal que faz aquilo que gosta. Que é efectivamente passear pelo campo; a partilha de histórias; o preservar das espécies de caça, bem como a natureza/fauna que as rodeia; os lances que tem com os seus cães, que passou uma época de defeso a treinarem ou a melhorar as imperfeições que ele tinha; ver alegria do cão a andar pelo monte ao lado do dono; ver a alegria do cão em levantar peças de caça, que por vezes ficam mais chateados do que o próprio caçador, por este ter falhado e não ele.
Isto tudo, é como nos super mercados. No final de um mês, vão lá 1 milhão de pessoas e são registados 300 mil roubos.
Será que houve efectivamente 300 mil ladrões, ou foram uns 50 mil e que roubaram por varias vezes?
Será que devemos tratar esse 1 milhão de pessoas como potencias ladrões?
É que em media vai esse 1 milhão por mes as compras, mas no final de um ano, são 3 milhões e 600 mil roubos, ou seja, existe mais roubos do que diferentes clientes todos os meses.
Na minha opinião, em tudo não existe nada perfeito. Tem que haver sempre uma pequena percentagem para denegrir o grosso dos bons exemplares.
Muitas das vezes somos (falando como um cidadão Português normal) mais depressa julgados por sermos sinceros e honestos, do que sermos falsos e hipócritas, e tenho a noção que é isto que esta a passar com a Dra Ana Elisa.
Agora para quem leu ate ao fim e esta a pensar: "mais um caçador a defender a Dra Ana Elisa, porque lhe convêm, nem sequer se identifica."
Ora bem, Eu sou o Bruno Ferraz e tenho já feitos 22 anos de idade e ainda não sou caçador, não por não queira; não por pensar que é um desporto cruel e estúpido, não por pensar e ouvir barbaridades sobre as pessoas que realmente são caçadores, mas sim e actualmente ser um dos desportos mais caros de hoje em dia. Porque um caçador para alem das despesas que tem com os seus cães (quem os tem) e das freimas, isto porque quando chega a altura das férias não é o caçador que abandona os seus cães, tendo que este andar pedir aqui e ali para ver se tratam dos seus animais enquanto estão fora uma semana ou duas, aqueles que vão; tem despesas em zonas de caça; documentos; em seguros; em carros; em alimentação; em consumos de gasóleo; por vezes em estadia;...Não é por obra divina, que a classe de caçadores movimenta muitos milhões de euros no final de um ano. Deveriam pensar duas vezes antes de apontar um dedo a alguém, pois ao estarem a apontarem um dedo a alguém, têm o resto dos outros quatro dedos apontado a vos.
Cumprimentos, Bruno Ferraz.
Para reflectir: ” Um número curioso tem a ver com a caça. Segundo dados do mesmo estudo, o sector da caça vale 340 milhões de euros, mais do que o volume de negócios gerado pela Superliga de Futebol. “Vale mais mas não tem o mesmo impacto mediático e há que salientar as suas potencialidades”, sugeriu Ascenso Simões.”
Sra. Helena não sei quantos,
ResponderEliminare se a Sra. aos fins de semana fizesse algum voluntariado num qualquer canil municipal ou associação em vez de criticar tanto quem faz alguma coisa?! ficava-lhe bem! gostava de a ver com uma esfregona na mão.
Aninhas és a maior!!!!!
ResponderEliminarCaros Rodrigo Guedes de Carvalho, SubDir.
ResponderEliminarda DGV, Presidente da ANVETEM, Srs. da Animal,
Nota-se que a Animal está com um sério
problema... foi relegada para segundo plano no programa “Aqui e Agora” sobre
direitos dos animais: "os outros" fizeram-se representar por uma
veterinária municipal simpática com um contagiante sorriso, colorida e sempre
positiva. Defendeu os fracos e evitou o negativismo. A representante da DGV,
apesar do seu ar assustado a tentar defender o indefensável, pelo menos tinha
um belo decote para nos distrair. Ao lado da veterinária (na sua
sombra direi até), estava um individuo cinzento de ar doente, acompanhado de
magras olheiras até aos mamilos com uma constante atitude agressiva e negativa,
e com um vestuário a lembrar os telespectadores que tudo se pode reciclar. A certa
altura ouvi dos meus sobrinhos, as palavras "vampiros" e a "bela
e o monstro"...não sei se estavam a ver o programa.
Como alguém que só tem um martelo e vê tudo
como um prego, a Animal abusa da única estratégia que conhece. Se por um lado concordo
que as suas acções e movimentações dramáticas têm contribuído para incríveis
vitórias para os direitos dos animais, por outro é triste ver belas peças de
cristal ameaçadas com as suas marteladas. A retórica da batatada, da crítica
destrutiva e da agressividade fica bem aos homens das cavernas (e é aliás típica de
quem não respeita os animais). Os tempos são
outros e é necessário ver que nem tudo o que se mexe é para malhar. Nem todas
as associações de protecção animal são trapalhonas, nem todas as leis
inaplicáveis, nem toda a autoridade bruta. Existe muita gente capaz a fazer
impossíveis e grandes sacrifícios pessoais em todos os campos.
Uma explicação histórica: a cultura
educacional ango-saxónica distingue-se da continental Européia na forma como
identifica as fraquezas dos seus alunos. A 1ª procura os pontos positivos e
tenta realçá-los e promove-los - forma especialistas. A Européia busca os
pontos fracos e trabalha para que os alunos os corrijam - foca-se em generalistas. O
resultado colateral é que os anglo-saxónicos são mais positivos e não têm este
medo de falhar dos Europeus que ganham uma fobia de tentar coisas novas por
medo a serem apontados como falhados. Os primeiros são construtivos e os
segundo destrutivos. O Miguel Moutinho é claramente continental Europeu destrutivo
enquanto que a Ana Elisa é anglo-saxónica construtiva.
Estranhamente, os EUA, como lideres do
mundo anglo-saxónico, utilizam a técnica da Animal ao atacarem tudo o que
consideram inimigo... a questão é: “E depois? Se atingirem os objectivos, quem
fica no lugar do derrotado?” E se a DGV e os veterinários municipais
desaparecerem, quem ficará no seu lugar? Quem organizará as campanhas de
vacinação para os menos favorecidos? Quem fará as campanhas de educação nas
escolas? Quem supervisionará os circos, as lojas de animais etc? Quem fará a
recolha de animais errantes? A Animal? Vejo
poucas protectoras a sujar as mãos desta forma, aliás, poucas têm formação
veterinária.
A meu ver, a estratégia ideal é a de
identificar os frutos podres em cada uma das áreas (legisladores, municipais,
polícia e protectores animais) e arrancá-los ou curá-los, não arrancar a árvore
toda.
Agora uma critica aos organizadores do
programa: porque centraram o debate na parte reactiva, i.e. na parte legal
de direito (havia 3 convidados da área de leis), em vez de o fazerem na parte
pro-activa,
i.e. a educação das pessoas? As leis são necessárias porque o povo não é
educado e é preciso supervisionar, legislar e multar. Entendo que o debate
sobre a legislação é necessário e obterá resultados mais rápidos. A educação é
mais lenta mas tem resultados mais sustentáveis. Por favor utilizem o próximo
debate para educar.
Um grande “parabéns” aos organizadores e
participantes porque conseguiram mais com este programa de 50 min. do que todos
os amantes de animais num ano.
Melhores cumprimentos,
Manuel Valadas Preto