domingo, 5 de julho de 2009

Falta de prevenção regular pode motivar aumento de doenças parasitárias de transmissão vectorial

¼ DOS ANIMAIS NÃO TÊM ASSISTÊNCIA MÉDICA VETERINÁRIA

Estima-se que em Portugal apenas 33% dos donos de animais que visitam com regularidade as clínicas veterinárias, façam prevenção mensal. A grande maioria utiliza ectoparasitários com pouco frequência abrindo caminho assim a resultados deficientes e contribuindo para a disseminação dos parasitas e consequente transmissão de doenças vectoriais.

Esta é uma das principais conclusões da sessão de esclarecimento: “Doenças Parasitárias: Como prevenir a transmissão em animais e humanos”, que decorreu dia 1 de Julho, no Goethe Institute, em Lisboa e que contou com as presenças de: Nátalia Correia, Directora da Associação Portuguesa de Cães Abandonados (APCA); Luís Cardoso, Médico Veterinário, Docente da Unidade Curricular de Doenças Parasitárias do curso de Medicina Veterinária da UTAD, Cláudio Mendão, Médico Veterinário e Responsável pela Linha de Animais de Companhia da Divisão Saúde Animal da Bayer HealthCare e da actriz Cristina Areia.

Infelizmente em Portugal continua a fazer-se mais tratamento e menos prevenção. Apesar da maioria dos donos dizer que faz prevenção e ter até consciência da perigosidade que constituem os parasitas externos, ainda existe um valor elevado que só o faz demasiado tarde, ou seja quando vê os parasitas nos seus animais. Este é um cenário que tem de ser alterado, uma vez que actualmente já existem produtos com propriedades repelentes e acaricidas eficazes à disposição de todos, que permitem proteger animais e Homem durante os períodos de risco” explica Claúdio Mendão da Divisão Saúde Animal da Bayer HealthCare.

A incipiente importância que é conferida ao papel da prevenção está também reflectida no reduzido consumo de produtos ectoparasitários registado no território português, por comparação aos restantes países da União Europeia (EU 15) (os donos gastam em média apenas uma unidade desparasitante por animal, quando na realidade deveriam gastar duas ou mais). Segundo dados divulgados nesta iniciativa, a nível nacional, gasta-se menos 33,8% de despesas por animal de companhia que na UE sendo também menor o nº de animais tratados com regularidade - gatos (-7,1%) e cães (-11,1%).

A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 62 % das patologias humanas sejam transmitidas
por animais (devido aos hábitos alimentares, maior contacto com os animais, maior mobilidade de animais e pessoas, etc). Em Portugal estima-se que todos os anos surjam 50 novos casos de Leishmaniose na variante Humana e existam 9,8 casos de febre da carraça por cada 100 mil habitantes.

A prevenção é cada vez mais um aspecto essencial na medicina veterinária. O papel do médico veterinário, ao elucidar os donos dos animais de companhia das doenças e riscos das mesmas, bem como de recomendar a utilização regular de produtos com actividade repelente e acaricida é pois fundamental e cada vez mais necessário.

Bayer Health Care
Comunicado de Imprensa

1 comentário:

  1. Daí a devermos continuar com as campanhas de prevenção de zoonoses.....
    os nossos conselhos são cruciais para muitas pessoas.

    ResponderEliminar

Deixe o seu comentário que será publicado após moderação (permita-nos 24h para o publicar). Não serão aceites comentários desprestigiantes para a ANVETEM ou seus associados.
Obrigado