Desde Janeiro deste ano e até à presente data, dezenas de cães e gatos do Canil Municipal de Ponta Delgada encontraram uma família adoptiva. Assim,em Janeiro, foram adoptados 31 cães e 14 gatos, enquanto em Fevereiro 26 cães e 20 gatos encontraram uma família. Em Março, foram adoptados 34 cãese 10 gatos e já em Abril saíram do Canil 8 cães.
Contas feitas, o Canil Municipal de Ponta Delgada, conseguiu encontrar famílias adoptivas para 99cães e 44 gatos, desde o início deste ano
Actualmente, o canil alberga 76 cães e seis gatos, tendo uma ninhada com cachorros e outra com gatinhos.
Actualmente, o canil alberga 76 cães e seis gatos, tendo uma ninhada com cachorros e outra com gatinhos.
Entretanto, o Canil Municipal está a receber, desde 1 de Abril, a visita de várias dezenas de crianças de ATLs, escolas e instituições dos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Lagoa. No dia 1 de Abril, 45 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 7 anos, do 1º ano da Escola Básica/Jardim-de-infância Cardeal Humberto de Medeiros, Arrifes, estiveram no Canil e ficaram a conhecer a importância daquele espaço, como funciona e a capacidade do mesmo, além da importância dos animais decompanhia.
Na última terça-feira, mais 94 crianças dos vários ATLs da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande visitaram de surpresa o Canil de PontaDelgada e até levaram ma prenda para os cães. As crianças juntaram-se e compraram sacos de ração para oferecer os cães. No decorrer desta visita surpresa, os responsáveis pelo Canil explicaram às crianças como funciona o espaço e sensibilizaram-nas para a importância dos animais de companhia. Depois, as crianças dos ATLs da Misericórdia da Ribeira Grande aproveitaram para brincar com os animais até ao final da visita.
Já para a próxima terça-feira, 13 de Abril, está agendada a visita de 90 crianças do ATL dos Arrifes. A 15 deste mês, 15 adolescentes da instituição “Mãe de Deus” - Associação de Solidariedade Social, vão deslocar-se ao Canil Municipal de Ponta Delgada para conhecer o espaço e aprender como lidar com os animais.
Para 16 de Abril está programada a visita de mais 40 crianças, desta feita do Centro de Actividades dos Tempos Livres da Lagoa.
Para 16 de Abril está programada a visita de mais 40 crianças, desta feita do Centro de Actividades dos Tempos Livres da Lagoa.
Depois de ficarem a conhecer como funciona o Canil Municipal de PontaDelgada, as crianças e jovens que visitam este espaço visionam uma apresentação em “powerpoint” um pequeno vídeo sobre os animais de companhia, a sua importância e os deveres e obrigações das pessoas para com os mesmos. Além disso, passam também a conhecer os principais motivos que levam ao abandono dos animais e a ameaça que representa esse mesmo abandono. Os visitantes ficam ainda a saber que o canil é uma alternativa ao abandono dos animais.
Ainda durante a apresentação que é feita no decorrer da visita, os responsáveis pelo Canil Municipal de Ponta Delgada dão especial importância ao facto de este espaço representar uma segunda oportunidade para os animais, uma vez que tenta sempre arranjar-lhes uma nova família adoptiva.
Quando termina a apresentação, as crianças fazem uma visita guiada às instalações do Canil, durante a qual mantêm contacto directo com os animais. Na altura da despedida, é distribuído um panfleto onde estão descritos os direitos dos animais, bem como o horário e localização do Canil Municipal de Ponta Delgada, estrutura que é da inteira responsabilidade da autarquia.
"Casal prefere cão a filho adoptivo", in
ResponderEliminarhttp://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=131850
"Luís Villas-Boas, psicólogo e director do refúgio Aboim Ascensão, no Algarve, diz que não conhece o caso mas explica que a «a ser verdade isso deveria ter sido detectado na avaliação do perfil do casal»"
Seria interessante aproveitar este episódio para revelar os números abomináveis relativos ao número de cães/gatos que são compulsivamente entregues pelos seus próprios donos, solicitando especificamente o seu abate em canis/gatis municipais (vindos, muitas vezes, de veterinários clínicos que se recusam a fazê-lo, por questões éticas).
A "desculpa" é, muitas vezes, que os médicos indicaram que se desfizessem dos animais, com a chegada de crianças às famílias; mas varia, de acordo com a imaginação de cada um.
Lamentavelmente (embora não deixe, também, de lamentar igualmente a notícia de hoje), estas situações NUNCA são notícia (tal como não o são a devolução de animais adoptados, que ocorre diariamente) nem motivo de uma maior análise por parte dos "media" - estão pura e simplesmente banalizadas e são consideradas, por muitos, "aceitáveis" e perfeitamente "normais". "Melhor do que abandoná-los nas ruas", que é o passo a seguir, se o canil/gatil oferecer resistência a aceitar estes animais...
Infelizmente a culpa é de alguns médicos que manifestando o seu parco conhecimento em algumas matérias e não estando sensíveis ao que posteriormente acontece aos animais entregues, aconselham sempre o afastamento do animal, o que claro está errado.
ResponderEliminarContudo fiquei satisfeito em saber que um casal não foi nesta conversa e manteve o seu animal, agora terá o responsável de manifestar a legitimidade da sua decisão ao colocar na mesma balança um animal bem tratado e uma criança.
Quanto ao segundo ponto do seu comentário, penso que é preferível entregar o animal no canil ou centro de recolha, a colocá-lo nas ruas. Naturalmente os números de animais entregues são altos, mas maiores seriam se esses fossem antes abandonados...
Nem oito nem oitenta. Da mesma maneira que me recusaria a abater um animal de estimação porque este não se compatibilizou com uma criança (ou por indicação médica o que, sinceramente, me custa muitíssimo a acreditar), acho igualmente condenável do ponto de vista moral passar pelo complicado processo de adopção e sujeitar uma criança à falsa esperança de ter ganho um lar e uma família para depois a devolver ao "sistema" por causa do cão.
ResponderEliminarHá soluções alternativas para ambas as situações e tenho-as visto funcionar na prática com bons resultados, nomeadamente com treino canino (e educação da criança, obviamente, para que se saiba comportar adequadamente relativamente aos animais). Mas como médica veterinária que sou, ainda assim não consinto sequer que se ponha na mesma balança uma criança e um animal - lamento, é cair no extremo oposto, a criança tem que "valer" mais, ou temos os nossos princípios/valores muito deturpados. Todos sabemos que a nossa sociedade ainda tem muito que evoluir em termos de salvaguarda dos direitos dos animais (provavelmente das crianças também)- e desejavelmente havemos de lá chegar um dia. Concordo que a comunicação social deveria publicar factos reais acerca de abandonos e abates compulsivos de animais de estimação "indesejados", permitindo à sociedade formar uma opinião mais informada. Mas não digam que estes ditos "pais" são uns heróis pelo que fizeram. O abandono, seja humano ou animal, será sempre caso para nos entristecer - nunca apoiar.
Fala-se muitas vezes em direitos dos animais. Mas será memo assim? Os animais têm direitos? O animal é um sujeito de direitos? Certo é que só pode ser sujeito de direitos aquele que seja sujeito de deveres. E o animal não é sujeito de deveres, logo não pode ser sujeito de direitos. Está certo?
ResponderEliminarParece-me que "embrulhamos" um pouco estes conceitos e depois ficamos todos - Homem e animais - ao mesmo nível, sem distinguirmos bem os papéis.
O Homem é sim sujeito de direitos e deveres, e entre estes contam-se os deveres para com os animais. Então o que hoje, por moda, se chama de direitos dos animais, não é mais do que deveres do dono desses animais.
sim gostaria de adotar um animal um gato que nm tivesse doente e gostaria ke metewsse as fotos de alguns caes nm pesso todos porke e smp a xegar e ai ir animais
ResponderEliminareu ja adotei uma gata
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