quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sindicato dos Médicos Veterinários aplaude lei que proíbe animais nos circos

Francisco Camacho, do Sindicato dos Médicos Veterinários, diz que é a favor da nova legislação. Francisco Camacho refere que os circos deviam ter as mesmas condições que os jardins zoológicos o que considera «impossível».
Coordenador de Doenças Infecciosas do Instituto Ricardo Jorge, Jaime Nina, afirma que a lista de doenças que pode ser transmitida pelos animais aos seres humanos é longa, mas diz que o caso dos circos «é uma gota no oceano». Jaime Nina adianta ainda que os animais têm mais facilidade de contrair doenças dos seres humanos do que o contrário e que a lei não vai ter impacto na saúde pública
A portaria é contestada pelos empresários do sector, mas os veterinários consideram adequadas as medidas que impedem os circos de comprarem animais de certo porte ou que sejam considerados perigosos, bem como a reproduçãodos exemplares que já estão na posse das companhias.
Francisco Camacho, o presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários, realça que o controlo sanitário dos animais é muito difícil e que nem sempre estes habitam nos circos nas melhores condições. Por este motivo, é a favor da nova legislação.
Sobre este assunto, o coordenador de Doenças Infecciosas do Instituto Ricardo Jorge, Jaime Nina, afirma à TSF que do ponto de vista da saúde pública, o número de animais que vive nos circos não é de molde a representar um risco sério.
O especialista diz mesmo que o público que vai ao circo acaba por ser mais perigoso para os bichos.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1389439

1 comentário:

  1. Felicito e felicito-me (enquanto associado) pela posição do nosso Sindicato, protagonizada pelo colega Camacho nas intervenções públicas relacionadas com o assnto.
    Revelou visão civilizacional e não receou criticar o autismo socrático.
    Com efeito, tivera o governo PS a clarividencia que noutrostempos revelou, solicitando a opinião da nossa Profissão, e muitas das insuficiencias e incongruencias da Portaria teriam sido evitadas.
    edmundo pires

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