A ANVETEM alerta os Colegas para o evento acima referido, que decorrerá no Forum da Maia, nos próximos dias 16 e 17 de Abril, sugerindo a todos osColegas MVMs cuja disponibilidade o permita, que nele participem.
A ANVETEM não pode deixar de registar a ausência (pelo menos aparente) no respectivo programa de qualquer intervenção ou palestra relacionada com a actividade dos Médicos Veterinários Municipais, neste contexto, que como todos sabemos vai desde o controlo dos refeitórios escolares, até ao controlo oficial (PACE) de locais de venda de carnes e seus produtos e pescado, passando também pelos veículos de transporte e venda de alimentos, dos operadores em feiras e mercados muncipais que vendem alimentos de origem animal, e ainda a vigilância aos estabelecimentos de restauração e bebidas.
A ausência total de referência ao papel do Médico Veterinário Municipal neste Forum de referência sobre "Alimentação e Autarquias", em que destacamos a presença e o apoio a este evento por parte da Associação Nacional de Municípios Portugueses, deve-se, estamos certos, a uma deficiente acção da nossa parte, talvez por não termos conseguido (até agora) provar, mostrar e ilustrar (as já comprovadas pela prática em todos os Municipios que de facto recorrem ao seu mvm nestas matérias) as inumeras mais-valias da envolvência e integração do Médico Veterinário Municipal nas diferentes equipas multidisciplinares que trabalham nas Autarquias, sobre estes temas.
Tendo identificado e consciencializado essa nossa falha, estamos proactivamente interessados em corrigi-la - com a ajuda de todos, como é natural e como só assim será possivel.
Os Médicos Veterinários Municipais têm sempre estado na primeira linha da defesa da saúde e bem-estar dos animais, da saúde pública e da qualidade e segurança alimentares nos bens de consumo às populações - desde 1853, em Lisboa, por exemplo (ver anterior post em http://anvetem.blogspot.com/2009/03/boletim-dos-mercados-municipais-lisboa.html).
Se a história e as normas actuais (regulamentos europeus e legislação nacional) não fossem suficientes para demonstrar a essencialidade das autoridades sanitárias veterinárias concelhias, as solicitações das populações e autarquias, cada vez mais exigentes e diversificadas, aí estão para o confirmar.