quinta-feira, 30 de abril de 2009

[MVM Lourinhã] Programa de controlo reprodutivo com 150 animais esterilizados

Desde 2007, que o Médico Veterinário Municipal da Lourinhã, tem vindo a implementar um adequado programa de esterilização de animais vadios ou errantes no respectivo Concelho.

Em colaboração com a JAVA, Associação de Protecção de Animais do Concelho da Lourinhã, e exercendo as suas competência de monitorização e exame clínico dos animais, bem como selecção para eventual adopção responsável, a Lourinhã conta já com cerca de 150 esterilizações de animais .

Este Programa de Esterilização revela-se assim um método de controlo de populações errantes humanitário, respeitador do bem-estar animal, da saúde animal, mas também da saúde pública e da segurança dos cidadãos, já que os animais são recolhidos das vias e outros espaços públicos de uma forma regular e não são devolvidos a esses mesmos espaços.

É caso para dizer: Parabéns, Lourinhã!

Que, à semelhança de um cada vez maior número de Autarquias no País, enveredam pela implementação de adequados programas de esterilização de animais vadios ou errantes, dentro das competências que lhes são atribuídas por lei, e sempre sob a execução do Médico Veterinário Municipal.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

[Sintra] Novidades na área de bem-estar animal e novo canil

Numa acção inédita em todo o País, o Município de Sintra destaca-se, aprovando um "Regulamento de Animais do Município de Sintra, através do qual a autarquia se compromete com a promoção do bem-estar animal no Concelho."
De facto, não conhecemos qualquer outro Município que tenha tomado uma iniciativa como esta (ou similar), visto que as referências a regulamentos sobre animais aparecem habitualmente "acantonadas" em "regulamentos de resíduos sólidos urbanos" (onde se refere a questão dos dejectos de animais, tratada muitas vezes apenas como uma questão ambiental e não de saúde pública), ou então, nos "regulamentos de canis/gatis municipais (CROA)" (por razões óbvias), bem como em "regulamentos de feiras e mercados" (no que diz respeito à venda de animais vivos), etc...
Deste modo, a iniciativa de criar um Regulamento que, de um modo sistemático, integrado, coerente e fundamentado, possa interligar todos os temas relacionados com Animais, protegendo-os de um modo mais eficaz, parece-nos a nós não só digno de registo como de congratulação, pela sensibilidade específica demonstrada para com estes temas, pelo respeito pelos Eleitores e Munícipes que gostam de Animais e, acima de tudo, pelos Animais!

«Clique aqui para ver o documento»

http://www.cidadeviva.pt/ver_nots.asp?id=2783
24/4/2009 Sintra aprova medidas para defesa do bem estar animal
A Assembleia Municipal de Sintra aprovou ontem o Regulamento de Animais do Município de Sintra, através do qual a autarquia se compromete com a promoção do bem-estar animal no concelho.
A versão final do regulamento inclui um conjunto de alterações que os Deputados Municipais fizeram à proposta apresentada pela Câmara. Entre estas alterações, destaca-se a introdução de uma proposta do Bloco de Esquerda, onde se assume que o apoio institucional ou a cedência de recursos, por parte da autarquia, para a realização de espectáculos com animais fica condicionado pela não existência de actos que inflijam sofrimento físico ou psíquico, lesionem ou provoquem a morte do animal.

http://www.cidadeviva.pt/ver_nots.asp?id=2756
16/4/2009 Sintra vai ter novo canil municipal
A Câmara Municipal de Sintra aprovou ontem em reunião do Executivo a adjudicação da construção de novas instalações para o Gabinete Médico Veterinário Municipal.
Dada a precariedade das actuais instalações e com o objectivo de criar uma infra-estrutura que cumpra as normas europeias relativas ao bem-estar animal, a autarquia decidiu construir de raiz um novo canil municipal no concelho de Sintra.
Assim, a Câmara deliberou adjudicar a obra, orçada em 1.530.000€ + IVA (1.480.000€ para a obra e 50.000€ para os projectos) que deverá ter início ao longo do próximo mês de Junho e ficar concluída até final deste ano.
O actual canil, que serve de abrigo a centenas de animais abandonados, irá manter-se activo no mesmo local, até as novas instalações estarem completamente concluídas em terrenos adjacentes, situados no espaço ocupado pelo desactivado Matadouro de Sintra (entre o actual canil e a Polícia Municipal).
Com um total de 7.990 m2 de área, as novas instalações deverão distribuir-se da seguinte forma:

- área médica/administrativa e serviços - 675 m2
- área de sequestro e quarentena - 503 m2
- área de triagem - 65 m2
- área para animais grandes - 120 m2
- átrio de serviço - 100 m2
- alojamento de cães (adopção) - 895 m2
- gatil - 82 m2
- maternidade - 47 m2
- áreas comuns - 1.793 m2
- área de implantação - 3.710m2
Fonte: CMS

terça-feira, 28 de abril de 2009

Animais de estimação enterrados "por conta própria"

A ANVETEM informa que, de acordo com o artigo 12º do DL 314/03, compete às Câmaras municipais assegurar que a destruição dos cadáveres de cães e gatos seja realizada de acordo com o Regulamento (CE) n.o 1774/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro. Quer isto dizer, que deve a Autarquia assegurar a destruição correcta dos cadáveres dos animais recolhidos ou eutanasiados no CROA, assim como nas clínicas veterinárias e empresas que procedem à prestação de serviços ditos "fúnebres" nesse Concelho para assegurar que o mesmo procedimento é correctamente adoptado.
Assim, dependendo de cada Concelho, podem os Munícipes contactar a respectiva Autarquia através do Médico veterinário Municipal para serem informados do destino que devem dar ao cadáver do seu animal.

Animais de estimação enterrados por "conta própria"
Estima-se que haja dois milhões de gatos e um milhão e meio de cães noslares portugueses. Quando os bichos morrem, muitos ainda os enterram por conta própria, uns com a noção de que estão a fazer algo errado, outros não.
Maria, 36 anos, teve vários animais. Quando, aos 12 anos, lhe morreu ocachorro de estimação, enterrou-o num terreno e colocou uma pedra a servir de lápide "para poder visitá-lo". Já adulta, há seis anos, perdeu uma cadela e voltou a fazer ela própria o enterro.
Também Joana, 42 anos, fez questão de enterrar o gato que perdeu há poucos anos. Pediu conselho à veterinária sobre os procedimentos e colocou cal por cima do corpo do animal, para o isolar, antes de o cobrir com terra.
Só que antes teve uma surpresa. Ao abrir a cova deparou-se com as ossadas de outro animal.
O enterro de animais por conta própria é desaconselhado por questões de saúde pública.
Segundo a chefe de Divisão de Higiene e Controlo Sanitário da Câmara Municipal de Lisboa, Luísa Costa Gomes, o risco pode dar-se a vários níveis, nomeadamente se os animais forem desenterrados por outros, por pessoas que executem trabalhos no espaço público ou privado e mesmo por crianças, dada "a possível transmissão de doenças se o animal estiver infectado".
O enterro no quintal tende no entanto a desaparecer, pelo menos no meio urbano, onde as próprias clínicas veterinárias se encarregam de dar o destino adequado aos corpos dos bichanos se falta coragem aos donos para os entregar noutro local apropriado.
Se não puderem pagar um serviço de cremação individual, com direito a uma pequena urna com as cinzas do animal, os donos podem recorrer aos serviços das autarquias que já dispõem de incineradores para eliminação de cadáveres, tanto dos animais errantes recolhidos nas ruas como de particulares.
É assim em Lisboa, no Canil de Monsanto, onde a incineração tem vindo a aumentar.
No ano passado, foram incinerados 11.144 animais nestas instalações, maioritariamente cães e gatos, mas também aves, segundo dados cedidos à agência Lusa pela chefe de Divisão de Higiene e Controlo Sanitário da Câmara Municipal de Lisboa, Luísa Costa Gomes.
Cerca de 70 por cento chegou através de clínicas, outras câmaras e munícipes de Lisboa (6.931 cães e 1.279 gatos).
Em 2007, o total cifrou-se em 10.754 e em 2006 foram 9.990 os cadáveres ali incinerados.
A taxa de incineração é de 11,14 euros e estão isentos os habitantes de Lisboa.
Contactado pela Lusa, o Ministério da Agricultura afirmou que nas áreas urbanas os cães e gatos de companhia "têm, em regra, uma assistência veterinária muito cuidada", estando normalmente vacinados contra a raiva, esgana, parvovirose, leptostipose e hepatite, além de serem regularmente desparasitados.
Neste contexto, adianta, os cadáveres dos animais de companhia "não representam perigo sanitário significativo", mas devem ser entregues em instituição habilitada.
Quanto aos cães e gatos vadios "são os municipalizados específicos que tomam conta da situação, pelo que mesmo que pudesse existir algum risco, ele estará sempre oficialmente controlado", garantiu.
Lusa

segunda-feira, 27 de abril de 2009

DIV OESTE - reunião de Médicos Veterinários Municipais

Como já tem vindo a ser regular nos últimos meses, decorreu no dia 23 de Abril do corrente, mais uma reunião de Médicos Veterinários Municipais, convocada pela Divisão de Intervenção Veterinária do Oeste (Drª Raquel Luizello).

Estas reuniões têm sido de uma utilidade extrema por várias razões:
  1. São abordados diversos temas seleccionados como temas que suscitam mais dúvidas entre os Colegas e que assim podem ser mais facil, sinergica e eficazmente esclarecidos;

  2. A DIV Oeste tem sido incansável, convidando colegas ou outras figuras de relevo para informar e explanar os temas de mais interesse entre os Colegas Municipais (ex: pace, controlo de animais vadios ou errantes, produtos tradicionais, controlo de pombos, animais perigosos, estabelecimentos de restauração e bebidas, programa antídoto-portugal,etc...)

  3. Por outro lado, a DIV Oeste iniciou, igualmente, o envio regular de legislação de interesse aos Colegas Municipais, bem como de eventos contextualizados nas suas actividades, acções de formação e novidades sobre as competências e funções do Médico Veterinário Municipal, em geral.
Nesta última reunião, o tema abordado foi o REAI - Regime de Exercício deActividade Industrial - exposição coordenada pelo Dr. Francisco Santos, da DGV.
A ANVETEM gostaria aqui de reconhecer o esforço efectuado pela DIV Oeste que, gradualmente, conseguiu com sucesso, implementar estas reuniões, reunindo Colegas, proporcionando o seu Encontro, a respectiva informação,discussão e troca de impressões, ideias e modos de trabalho.
Quem sabe se este não será um BOM exemplo a seguir pelas restantes DIV que parecem não ter qualquer fio condutor com a actividade dos MédicosVeterinários Municipais da sua respectiva área de intervenção nem qualquer tipo de monitorização ou interesse pelos mesmos.

ANVETEM

[DGV] Gripe suína sem relação com consumo de carne de porco

NOTA DE IMPRENSA DGV:
No final de Março e início de Abril de 2009 foram notificados no Sul da Califórnia e em Santo António, Texas, Estados Unidos da América, casos de gripe em seres humanos, cujo vírus é originário de suínos. Este surto foi, depois, confirmado também no México e, mais recentemente, no Canadá.
Outros países têm relatado casos suspeitos desta gripe em seres humanos, tendo Espanha confirmado um caso. Estes casos de infecção humana com um vírus da gripe de origem suína do tipo “Influenza A” subtipo H1N1, à semelhança das estirpes de vírus de gripe sazonal, provocam situações clínicas mais graves nas crianças e nos idosos.
Podem ser obtidas mais informações sobre a evolução desta situação na Internet, através das ligações: http://www.dgs.pt/ e http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/N23371192.htm
Face à situação existente, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas vê necessidade de fazer alguns esclarecimentos, a saber:
• Nas últimas décadas, não foi detectada em Portugal qualquer infecção em suínos causada por esta estirpe de vírus, nem quaisquer situações de gripe suína.
• O vírus em causa não se transmite através do consumo de carne de porco, mas sim pelo contacto das pessoas doentes com as saudáveis.
• Nos últimos seis meses não foi importado para Portugal qualquer material obtido de suínos originários do México ou dos Estados Unidos.

Desta forma, a eventual possibilidade de introdução do vírus no território nacional só se coloca pela via dos humanos que viajem ou contactem com viajantes.
A Direcção-Geral de Veterinária manterá em funcionamento um dispositivo de acompanhamento da evolução da situação, apenas por mera precaução, na medida em que o actual surto de gripe causada por esta estirpe de vírus é, estritamente, um problema do foro da saúde pública. Isto porque, os humanos doentes com gripe que contactem com suínos podem contagiar os animais e eventualmente desencadear alterações genéticas no vírus, pelo que se justifica um acompanhamento atento por parte dos serviços veterinários portugueses.
Esta estirpe particular de vírus de origem suína influenza A (H1N1) é contagiosa e propaga-se a partir de humanos para outros humanos. No entanto, neste momento, não se sabe ainda, com muito rigor, com que facilidade o vírus se propaga entre as pessoas.
Mas, convém salientar que esta situação não tem muitas semelhanças com o caso da gripe aviária causada pelo vírus Influenza A H5N1, de alta patogenicidade, até porque agora não surgiu qualquer mortalidade anormal em suínos na América do Norte, para além de que, o vírus H1N1 já circula entre os humanos há várias décadas (pelo menos desde 1917).
No caso presente, pensa-se que a propagação deste vírus influenza A (H1N1) de origem suína está a ocorrer de forma idêntica à do vírus da gripe sazonal. Ou seja, são as pessoas com gripe que, através da sua tosse, de espirros, ou das mãos que contactaram com corrimentos nasais, passam o vírus a outras pessoas.
Por vezes as pessoas também podem ficar infectadas pelo vírus da gripe se tocarem nalgum objecto ou superfície que tenha sido contaminada por uma pessoa doente e se, em seguida, levarem as mãos à boca ou ao nariz.
Lisboa, 27 de Abril de 2009

Director Geral de veterinária garante segurança no consumo de carne de porco
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=133353

domingo, 26 de abril de 2009

Informação sobre a Gripe Suína (DGS)

A direcção-geral de Saúde (DGS) recomendou que todos os casos de gripe suspeitos sejam confirmados em laboratório, na sequência de surtos de uma nova estirpe do vírus da gripe suína no México e Estados Unidos.
«Todos os casos de síndroma gripal suspeitos têm de ser confirmados laboratorialmente», devendo os médicos contactar o Instituto Ricardo Jorge, refere a DGS em comunicado dirigido aos médicos e divulgado hoje na sua página na Internet.
«A definição de caso suspeito para fins de notificação imediata assenta, nesta fase, em critérios clínicos e epidemiológicos, designadamente infecção respiratória de início agudo, com febre alta, em doente com contexto epidemiológico (proveniente de zona afectada nos últimos 10 dias ou contacto próximo com pessoa doente com quadro gripal proveniente de zona afectada)», acrescenta o comunicado.
Perante estes doentes, a DGS recomenda também que «devem ser observadas medidas de protecção individual» nos serviços de saúde.
Surtos de um novo vírus da gripe suína provocaram a morte a pelo menos duas dezenas de pessoas no México, mas as autoridades admitem que o número possa ser mais elevado já que existem 60 mortes por suspeita de pneumonia.
Nos Estados Unidos, são já oito as situações não mortais registadas.
A DGS reafirma que «não há, até ao momento, conhecimento de casos em Portugal», adiantando que «foram accionados os dispositivos previstos para este tipo de situações em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge».
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou já hoje para o «potencial pandémico» do novo vírus aconselhando os países a reforçarem a vigilância.

Mais notícias:
OMS prepara acção urgente para controlar Gripe Suína no México:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090425_mexicooms_np.shtml
PORTUGAL - Gripe suína: Nenhum caso conhecido em Portugal e na Europa:
O que é a Gripe suína?

sábado, 25 de abril de 2009

Curso "canis/gatis Municipais" pela RSPCA

Decorreram entre os dias 21 e 23 de Abril do corrente, acções de formação
dirigidas a Médicos Veterinários Municipais e Tratadores/Apanhadores de
Animais, que desempenham as suas funções em "Canis/gatis municipais" ou
"centros de recolha oficiais de animais".

Esta acção, organizada pela Direcção Geral de Veterinária, em parceria com
a RSPCA, teve uma primeira edição, apenas
destinada a Tratadores/Apanhadores, como pode ser consultado aqui.

O critério de selecção foi que os Municípios envolvidos tivessem já
canis/gatis homologados ou, pelo menos, projecto de licenciamento com
entrada já dada na Direcção Geral de Veterinária. Não obstante, e devido à
desistência de última hora de vários Colegas, outros Concelhos foram
chamados a participar, tendo assim sido envolvidas as seguintes
Autarquias/respectivos técnicos:
SINTRA
OEIRAS
ÓBIDOS
COIMBRA
SANTARÉM
VALIMAR
CAMINHA
ALENQUER
ALCÁCER DO SAL
MAFRA
BOTICAS
MAÇÃO
TOMAR
VIMIOSO
VILA VELHA DE RÓDÃO
MAIA
ABRANTES
AMADORA
PENICHE

Pode consultar aqui o powerpoint com todas as apresentações do curso. (tamanho 44 Mb, link disponível até ao dia 5 de Maio)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Família partilhava casa com dezenas de animais

O desconhecimento ou sub-relevo das normas legais para a detenção de animais, por parte de muitos Cidadãos, leva à existência de situações como a recentemente noticiada e que criam um grave problema às Autoridades Veterinárias Oficiais que se debatem com retiradas de animais com os quais os seus detentores já criaram fortes laços afectivos, e, acima de tudo, com situações limite de falta de higiene e salubridade, de não cumprimento de parâmetros mínimos de bem-estar e de saúde dos animais, de não cumprimento (evidente) das normas legais relacionadas com o número máximo de animais que é possivel deter por habitação e, ainda, graves dramas de saúde pública que afectam não só os directamente envolvidos como os animais e os seus donos, mas também vizinhos, transeuntes e outros Munícipes que, sem culpa alguma, têm que suportar verdadeiros infernos de maus-cheiros, ruídos, parasitas e outras doenças transmissíveis aoshumanos, escorrências e dejectos, etc, etc

As normas básicas de detenção de animais de companhia poderão ser verificadas no artigo 3º do DL 314/03 e DL 315/03.
Caso tenha conhecimento de situações semelhantes, reporte-as à respectiva Autarquia para intervenção do respectivo Médico veterinário Municipal.

ANVETEM

http://diario.iol.pt/sociedade/familia-setubal-insalubridade-animais-habitacao-tvi24/1058698-4071.html

Família partilhava casa com dezenas de animais
Dezenas de animais que viviam na cave de um prédio de Setúbal, com um casal de meia-idade e dois filhos, foram recolhidos esta terça-feira pelos serviços de fiscalização municipal, na sequência de um mandado judicial, segundo informou a Lusa.
«Era uma situação de insalubridade grave. O que encontrámos no interior desta habitação é qualquer coisa de inenarrável», disse à Lusa Elsa Lopes,chefe da Divisão de Fiscalização da Câmara Municipal.
Cães e gatos, ratos hamster e algumas catatuas.
«Há excrementos de animais por todo o lado, por todas as divisões e pelo quintal. As divisões da casa estão num estado indescritível», acrescentou, incrédula.
Segundo Elsa Lopes, no interior da habitação foram recolhidas dezenas de cães e gatos, ratos hamster e algumas catatuas, animais que se encontravam espalhados por todas as divisões da cave direita do prédio número 11, na avenida Infante D. Henrique.
«É impensável que haja pessoas que possam viver assim», disse Elsa Lopes, assegurando que os moradores da casa aparentam ser pessoas perfeitamente normais e que, à primeira vista, julgaríamos incapazes de viver num espaço imundo.
Os moradores do prédio há muito que reclamavam pela situação que se vivia no prédio, mas, há cerca de dois anos, a autarquia não conseguiu convencer o Ministério Público a emitir o respectivo mandado, para que pudesse intervir naquele espaço e recolher os animais, uma vez que os proprietários da casa nunca permitiram o acesso dos funcionários camarários e das forças de segurança.
Só esta terça-feira, já com o mandado judicial emitido pelo Tribunal de Setúbal e com base no historial de reclamações dos moradores, foi finalmente possível verificar o estado nauseabundo em que a referida habitação se encontrava.
Mesmo assim, frisou Elsa Lopes, «a PSP de Setúbal ainda teve de proceder ao arrombamento da porta, porque, embora alguns elementos da família estivessem em casa, ninguém respondeu aos agentes policiais».
De acordo com a Chefe da Divisão de Fiscalização da Câmara de Setúbal, os animais recolhidos foram transportados para o canil municipal, estando os funcionários camarários, munidos de máscaras e fatos especiais, a proceder à remoção do lixo e dos excrementos acumulados no interior da habitação.
Elsa Lopes adiantou que a família vai ser temporariamente realojada numa pensão, enquanto o imóvel onde residem é sujeito a uma desinfestação, ordenada pela Delegação de saúde.
A família, que só será autorizada a regressar no sábado, vai ser devidamente acompanhada pela Segurança Social, para que a situação não se repita.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Opinião sobre o 3º Congresso de Alimentação [Maia]


A ANVETEM teve oportunidade de assistir ao 3º Congresso de Alimentação e Autarquias, que constatámos estar organizado eminentemente do ponto devista do "nutricionista".
Não obstante a eventual importância que esses técnicos podem ter ao serviço de uma Autarquia, o que deveras nos espantou, diria quase, chocou, é que para actividades e competências estritamente pertencentes aos Médicos Veterinários Municipais, desempenhadas em muitos Municípios já desde 1853, não houve uma única palavra de referência ao papel da Autoridade Sanitária Veterinária Concelhia, em qualquer dos projectos apresentados pelos diversos Municípios aí representados.
Concluímos que deve haver um equívoco grave, que pode por em risco a saúde pública dos consumidores, a começar pelas crianças que usam os refeitórios das escolas, já que quem detém competências legais de controlo oficial dos géneros alimentícios são evidentemente os mvms (de acordo com os regulamentos europeus nºs 852 e 853/2004, bem como com o Dl nº 116/98 de 5 de Maio e, ainda, o Despacho da Srª Ministra da Educação que transfere as competências do serviços de refeições nas Escolas para as Autarquias - vero trabalho efectuado pelos Médicos Veterinários Municipais no Concelho de Lisboa, também neste blog.
Se tudo o já exposto não fosse suficientemente grave, devemos sublinhar que o evento revelou-se altamente castrador e redutor no que concerne ao tema "alimentação e autarquias" - e falamos por todos aquelas actividades em que, envolvidos, representamos uma (alimentação) e outras (autarquias):

  • Controlo oficial em mercados e feiras municipais;
  • Inspecção higio-sanitária de alimentos de origem animal em matadouros e salas de desmancha;
  • Inspecção higio-sanitária em abates para auto-consumo;
  • Pareceres técnicos para o licenciamento de unidades comerciais e industriais onde haja manipulação e transformação de produtos de origem animal - destaque para as unidades indutsriais de tipo 3 em que osMunicipios são entidades coordenadoras;
  • PACE - plano de aprovação e controlo de estabelecimentos de venda depescado e carnes e seus produtos - peixarias e talhos;
  • Consultoria a estabelecimentos de restauração e de bebidas;
  • Formação a todos os operadores do sector alimentar;
  • Consultoria técnica em todos os Municípios em que haja organização deeventos gastronómicos temporários - como festivais gastronómicos, feiras de produtos tradicionais, etc;
  • Criação de verdadeiros pólos de empreendedorismo em micro-economia, identificando, promovendo e divulgando, raças autóctonoes de animais e produtos tradicionais genuínos e ímpares;
  • Controlo do "prado ao prato" - os veterinários municipais são agentes de controlo ainda em exploração, verificando parâmetros rigorosos de bem-estar e saúde animal - pois só com esta matéria prima controlada e saudável, haverá alimentos seguros.

Por tudo isto e mais outras razões, parece-nos pertinente alertar que há funções que, não sendo exercidas pela Autoridade Sanitária Veterinária Concelhia, e por mais boa vontade que se tenha em melhorar realidades, configuram usurpação de poderes e competências, perfeitamente definidasquer em regulamentos europeus, quer em legislação nacional, quer ainda nas orientações políticas da maioria dos Municípios que, felizmente, estão atrabalhar correctamente.
Alertamos veementemente todos os Colegas para esta grave situação, no sentido de poder ser corrigida tão rápido quanto possivel, isto é, no sentido de envolver o respectivo Médico Veterinário Municipal nos grupos de trabalho desses Municipios referidos e que, seguramente por lapso, ainda não o fizeram.
Estamos totalmente de acordo que estes grupos sejam multidisciplinares e logo, mais abrangentes e eficientes; não podemos é aceitar que o MédicoVeterinário Municipal não faça parte dessa interdisciplinaridade.
Nem nós, nem, acima de tudo, os Consumidores, Munícipes e Eleitores que, seguramente, em situações de crise (como são o caso de toxinfecções alimentares), quererão saber o que correu mal e porque está a sua saúde a ser posta em causa, quando afinal até havia meios nos Municípios (desde1853...) e técnicos preparados para os defender e para evitar essas crises alimentares!

ANVETEM - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS VETERINÁRIOS DOS MUNICIPIOS

quarta-feira, 22 de abril de 2009

23/4 - Debate na SIC sobre direitos dos animais


A ANVETEM lamenta que não estejam presentes neste debate as Associações profissionais do sector que se relacionam com os temas que irão ser abordados, desde logo a AMVAT - Associação de Médicos Veterinários deActividades Taurinas, a APMVEAC - Associação de Médicos veterinários Especialistas em Animais de Companhia e, claro, a nossa Associação -ANVETEM - Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios que,entre outras, poderiam alargar e enriquecer o debate, a reflexão e averdadeira ilustração do que se passa na realidade Portuguesa.
35 anos (já) quase volvidos de liberdade e democracia parecem, mesmo assim, não ter sido suficientes para dar voz a todos os envolvidos em temas tão actuais como definidores de uma Sociedade mais moderna, mais sensível e, acima de tudo, mais Livre.

terça-feira, 21 de abril de 2009

III Ciclo de Conferências de Saúde Pública Veterinária - 3 e 4 de Julho [Porto]

III Ciclo de Conferências de Saúde Pública Veterinária 3 e 4 de Julho
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR DA UNIVERSIDADE DO PORTO

[Update: Chegas de bois] DGV diz «sim» às colheitas de sangue [Montalegre]

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=383679

A Direcção Geral de Veterinária (DGV) considerou hoje «perfeitamente aceitável» a proposta de realização dos testes de pré-movimentação com intervalo de três meses para a participação dos bois barrosões nas tradicionais chegas de bois de Montalegre.
O veterinário municipal, Domingos Moura, explicou que foram impostas anível nacional medidas sanitárias que obrigam à realização de exames depré-movimentação para a deslocação de animais para feiras ou transacçõescomerciais, as quais abrangem ainda a realização das chegas de bois.
A Associação «O Boi do Povo» solicitou à DGV autorização para que acolheitas de sangue aos animais se façam apenas de «três em três meses».
Em comunicado enviado hoje à Agência Lusa, a DGV referiu que a proposta«já foi avaliada

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Montalegre: Produtores temem que regras acabem com as tradicionais chegas de bois

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=5289

Os organizadores das chegas de bois de Montalegre temem o fim desta tradição por causa das regras impostas para a movimentação dos animais e reivindicam uma medida de excepção para a realização destes espectáculos que atraem milhares de pessoas.
Fernando Moura é um dos responsáveis pela associação 'O Boi do Povo' e um dos grandes entusiastas pelas chegas de bois, uma tradição já muito antiga em alguns concelhos de Trás-os-Montes, mas que encontra uma maior expressão em Montalegre.
É também um dos rostos do descontentamento e da revolta dos produtores degado do barroso contra as regras impostas pela Direcção Geral deVeterinária (DGV) relacionadas com as movimentações de animais.
'Está a ser complicado organizarmos as chegas de bois, porque estamosobrigados a fazer colheitas de sangue aos animais, todos os meses. Ao fazermos isso estamos a espicaçar os animais e eles acabam por se tornaragressivos', afirmou à Agência Lusa.
Os produtores de gado queixam-se do tempo que perdem e do dinheiro quegastam para cumprir todas as normas.
O veterinário municipal, Domingos Moura, explicou que nos últimos meses foram impostas a nível nacional medidas sanitárias que obrigam à realização de exames de pré-movimentação para a deslocação de animais para feiras, transacções comerciais, as quais abrangem ainda a realização das chegas de bois.
Ou seja, qualquer produtor que queira vender um animal ou participar num destes eventos, tem que solicitar a realização dos exames de pré-movimentação, que consistem na colheita de sangue, têm ainda de pagar as respectivas taxas e esperar pelos resultados dos exames.
Passado um mês, se o animal não for vendido ou se o proprietário quiser participar numa outra chega de bois, terá que repetir os exames e pagar novas taxas.
'Sob o ponto de vista técnico compreendo estas medidas que servem para evitar a propagação de doenças, mas também compreendo as preocupações dos produtores', salientou Domingos Moura.
Fernando Moura referiu que a associação 'O Boi do Povo' já solicitou à DGV autorização para que a colheitas de sangue aos animais se façam apenas de'três em três meses'.
Adiantou que, se as reivindicações dos produtores não forem ouvidas, estes podem ir para a rua em forma de protesto, numa manifestação que poderá ter lugar na quinta-feira, dia em que decorre a feira de gado em Montalegre.
Uma 'cláusula de excepção' para a realização das chegas de bois é também o que defende o vereador da Câmara de Montalegre, Orlando Alves.
O autarca compreende que 'não é fácil abrir precedentes para esta manifestação cultural', mas, acredita que se tal não acontecer as 'chegas de bois podem desaparecer'.
Orlando Alves referiu que as colheitas contínuas de sangue espicaçam os animais de tal forma que estes podem até constituir um risco para os próprios produtores.
'Não se agarra um boi com facilidade para tirar sangue pelo que alguns proprietários poderão optar por participar em chegas apenas de, porexemplo, seis em seis meses', referiu.
Considerou ainda que as restrições estão a acabar com a 'espontaneidade' ou seja os desafios de café lançados pelos proprietários e que às vezes davam origem às chegas.
Por sua vez, Fernando Moura acrescentou que se começam a fazer chegas clandestinas em Montalegre, em que às vezes nem todas as normas de segurança são cumpridas.
Segundo explicou, para a realização destes espectáculos é necessário um recinto vedado, ter seguro, uma licença camarária para a cobrança dos bilhetes e os exames de pré-movimentação.
A associação paga ainda cerca de 500 euros por cada boi participante.

domingo, 19 de abril de 2009

Colaboração com o grupo de Carnívoros do Centro de B iologia Ambiental (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

Exmos Membros da Associação de Veterinários Municipais

O meu nome é Mafalda Costa e sou estudante de Doutoramento no Centro de Biologia Ambiental (CBA) na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.De momento integro um grupo inserido no CBA que tem por objectivo estudar,c om recurso a técnicas de análise de DNA, as relações entre as populações na Península Ibérica de várias espécies de mamíferos.

O propósito deste e-mail é o de saber se estarão interessados em colaborar connosco nestes projectos através da recolha de amostras de tecido (de animais mortos) e de pêlo (de animais vivos), com os quais venham a ter contacto no âmbito da Vossa profissão.
Em caso de resposta positiva, poderemos enviar-vos kits de recolha de amostras que incluem todo o material necessário, bem como o protocolo de recolha e a folha de registo.

Se quiserem saber mais pormenores sobre o estudo não hesitem em contactar-me para o endereço de e-mail: mafaldabentocosta@gmail.com ou para o número de telemóvel: 962781458.

Agradecendo desde já a Vossa atenção,
Com os melhores cumprimentos,
Mafalda Costa
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Anexos:


sábado, 18 de abril de 2009

Rede Municipal de alerta de Arrojamentos [MVM Peniche]


http://aeiou.expresso.pt/golfinho-salvo-por-bombeiros-em-peniche=f509315

O Municipio de Peniche está dotado de uma "REDE MUNICIPAL DE ALERTA de ARROJAMENTOS" de animais marinhos, na qual participam a médica veterinária municipal, o comandante operacional municipal e serviço de bombeiros, a policia maritima, a Reserva Natural da Berlenga/Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e a Rede Abrigos, bem como Voluntários com formação específica para tal, dada pela Rede Abrigos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Campanha de adopção de animais - Domingo 19 de Abril em Ermesinde


CAMPANHA DE ADOPÇÃO DE ANIMAIS – DOMINGO 19 DE ABRIL PELAS 15 HORAS

Foram iniciados 2 projectos com os alunos de 2 turmas da Escola C+S de Ermesinde.Nestes projectos de sensibilização, foram realizadas várias actividades, nomeadamente, um concurso de frases, e aulas no Centro Veterinário de “Ensinar a cuidar dos animais” (estas últimas também com alunos do Ensino Básico daquela escola).
Para finalizar os projectos será realizada, no dia 19 de Abril, Domingo, pelas 15 horas, no Parque Urbano de Ermesinde, uma tarde repleta de actividades em prol dos animais, nomeadamente, uma campanha de adopção, de venda de artesanato, um concurso sobre animais.

O Presidente da Câmara Municipal de Valongo, Dr. Fernando Melo

domingo, 12 de abril de 2009

[MVM Ponta Delgada] Adopção de 143 animais desde o ínicio do ano

http://www.acores.net/noticias/view-33071.html

Desde Janeiro deste ano e até à presente data, dezenas de cães e gatos do Canil Municipal de Ponta Delgada encontraram uma família adoptiva. Assim,em Janeiro, foram adoptados 31 cães e 14 gatos, enquanto em Fevereiro 26 cães e 20 gatos encontraram uma família. Em Março, foram adoptados 34 cãese 10 gatos e já em Abril saíram do Canil 8 cães.

Contas feitas, o Canil Municipal de Ponta Delgada, conseguiu encontrar famílias adoptivas para 99cães e 44 gatos, desde o início deste ano
Actualmente, o canil alberga 76 cães e seis gatos, tendo uma ninhada com cachorros e outra com gatinhos.

Entretanto, o Canil Municipal está a receber, desde 1 de Abril, a visita de várias dezenas de crianças de ATLs, escolas e instituições dos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Lagoa. No dia 1 de Abril, 45 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 7 anos, do 1º ano da Escola Básica/Jardim-de-infância Cardeal Humberto de Medeiros, Arrifes, estiveram no Canil e ficaram a conhecer a importância daquele espaço, como funciona e a capacidade do mesmo, além da importância dos animais decompanhia.
Na última terça-feira, mais 94 crianças dos vários ATLs da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande visitaram de surpresa o Canil de PontaDelgada e até levaram ma prenda para os cães. As crianças juntaram-se e compraram sacos de ração para oferecer os cães. No decorrer desta visita surpresa, os responsáveis pelo Canil explicaram às crianças como funciona o espaço e sensibilizaram-nas para a importância dos animais de companhia. Depois, as crianças dos ATLs da Misericórdia da Ribeira Grande aproveitaram para brincar com os animais até ao final da visita.

Já para a próxima terça-feira, 13 de Abril, está agendada a visita de 90 crianças do ATL dos Arrifes. A 15 deste mês, 15 adolescentes da instituição “Mãe de Deus” - Associação de Solidariedade Social, vão deslocar-se ao Canil Municipal de Ponta Delgada para conhecer o espaço e aprender como lidar com os animais.
Para 16 de Abril está programada a visita de mais 40 crianças, desta feita do Centro de Actividades dos Tempos Livres da Lagoa.

Depois de ficarem a conhecer como funciona o Canil Municipal de PontaDelgada, as crianças e jovens que visitam este espaço visionam uma apresentação em “powerpoint” um pequeno vídeo sobre os animais de companhia, a sua importância e os deveres e obrigações das pessoas para com os mesmos. Além disso, passam também a conhecer os principais motivos que levam ao abandono dos animais e a ameaça que representa esse mesmo abandono. Os visitantes ficam ainda a saber que o canil é uma alternativa ao abandono dos animais.

Ainda durante a apresentação que é feita no decorrer da visita, os responsáveis pelo Canil Municipal de Ponta Delgada dão especial importância ao facto de este espaço representar uma segunda oportunidade para os animais, uma vez que tenta sempre arranjar-lhes uma nova família adoptiva.
Quando termina a apresentação, as crianças fazem uma visita guiada às instalações do Canil, durante a qual mantêm contacto directo com os animais. Na altura da despedida, é distribuído um panfleto onde estão descritos os direitos dos animais, bem como o horário e localização do Canil Municipal de Ponta Delgada, estrutura que é da inteira responsabilidade da autarquia.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

I Encontro de Médicos veterinários dos Municípios - Bombarral, Peniche e Óbidos,19 e 20 de Setembro

De acordo com as votações recebidas e as datas disponíveis, junto se dá a conhecimento dos colegas o cartaz definitivo para o nosso I Encontro.
Reservem já a data na vossa agenda para que ninguém falte!

Os votos recebidos foram:
Porto – 5
Peniche, Bombarral, Óbidos – 17
Portel – Alqueva – 4
Santarém – 3
Angra do heroísmo – 2

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Acções de divulgação nas escolas [MVM de Mangualde]

O abandono e a falta de responsabilidade de alguns detentores de canídeos tem contribuído para a deambulação de cães e gatos pelo espaço público do nosso Concelho, dos Concelhos limítrofes e um pouco por todo o País, com as consequências negativas que daí advêm para a segurança das pessoas e animais, para a Saúde Pública e para o bem estar animal.
Com o intuito de sensibilizar as camadas mais jovens para a temática do abandono e do bem estar e saúde animal, têm sido levadas a cabo, nas escolas do ensino básico deste Concelho, acções de sensibilização e divulgação, dirigidas aos alunos, sobre conceitos de bem estar e saúde animal e de deveres e obrigações legais dos detentores de canídeos.

As palestras e apresentações multimédia são proferidas pelo Médico Veterinário Municipal e a adesão tem sido muito positiva, demonstrando os alunos interesse e entusiasmo sendo, com toda a certeza, mensageiros para os seus amigos e familiares, dos conceitos apreendidos.
Espera-se que desta forma se possa contribuir para gradualmente ir diminuindo o abandono e a falta de bem-estar dos animais de companhia melhorando o bem-estar e a qualidade de vida de todos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

"Ajudou gato abandonado e agora vai a tribunal"

Para evitar situações como a descrita nesta notícia (e outras semelhantes de que temos tido conhecimento), a ANVETEM alerta a população de que, em caso de encontrar animais (aparentemente) perdidos nas vias ou em espaços públicos, deve imediatamente contactar os serviços do respectivo Município e o Médico Veterinário Municipal.

Compete ao Médico Veterinário Municipal a observação clínica dos animais, a verificação da existência ou não de identificação nos mesmos e aactivação de diversos mecanismos que permitirão (na medida das condicionanates que actualmente existem, relacionadas com a identiifcação de animais de companhia e já expostas neste blog) a detecção e localização tão rápida quanto possivel dos respectivos donos desses animais.

A articulação com diversas outras entidades, como é o caso das Autoridades Policiais, das Juntas de Freguesia, das Autoridades de Saúde, do Gabinete de Comunicação e/ou de Relações Externas do próprio Município, etc fazem do Médico Veterinário Municipal, o contacto de excelência para (e sempre frisando, na medida do que a realidade actual nos permite) "deslindar" casos como estes, de animais perdidos, achados, às vezes de facto, mesmo roubados.
Ajude-nos a ajudá-lo a si e aos seus animais - Contacte o Médico Veterinário Municipal do seu Concelho!

Ajudou gato abandonado e agora vai a tribunalRecolheu animal perdido, levou-o ao veterinário, tratou dele e agora é acusada de furto
(Por Susana Otão. In "Jornal de Notícias", 7 de Abril de 2009, http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1193530)

Quando se apercebeu de que uma gata bebé estava abandonada e doente na via pública não resistiu em acolhê-la.
Levou-a ao veterinário e contactou a dona legítima para a devolver. Agora vai responder pelo furto do animal.
Foi numa tarde de Verão de 2006 que o marido de Cláudia Sousa lhe ligou do trabalho, em Carnaxide, com uma informação, em jeito de pedido. "Uma gatinha estava abandonada ao pé do escritório e parecia doente. Eudisse-lhe para ver se aparecia alguém e que, se tal não acontecesse, que a levasse para casa para, pelo menos, tratarmos dela", contou ao JN.
E assim foi. Ao final da tarde, a gata, de três meses, foi levada ao veterinário, que lhe diagnosticou uma grave infecção na vista e a medicou.
O médico detectou também que o animal tinha um microchip de identificação, pelo que Cláudia não hesitou em ligar para a dona legítima da gata para lhe dizer que a tinha encontrado. "Ela disse que a vinha buscar, que não sabia como é que tinha fugido da sua casa dos Anjos e aparecido emCarnaxide. E que já não era o primeiro animal que lhe fugia. Como achei a conversa estranha, disse-lhe que o melhor era esperar até a gata estar completamente recuperada", afirmou.
Entretanto, Cláudia Sousa ligou para a Sociedade Protectora dos Animais para dar conta das suas suspeições de negligência. "Senti que não era uma boa dona", contou, para relatar que o pior acabou por acontecer. "No fim-de-semana seguinte e como a gata ainda estava a tomar antibiótico, levei-a comigo para a casa de uns familiares próximo das Caldas da Rainha. Acontece que um dos meus sobrinhos deixou o portão da casa aberto e a gatinha acabou por fugir", lembrou desolada, para vincar: "Mas telefonei de imediato à dona da gata e ela disse-me que me ligaria para saber de novidades. Mas nunca mais ligou".
Contacto, só dois meses depois, quando recebeu a carta do tribunal a constatar que era arguida num processo por furto. "Fiquei estupefacta. E quando fui prestar declarações à Polícia mais abismada fiquei ao saber que era por causa da gata".
No próximo dia 15, Cláudia Sousa vai a tribunal e teme que seja condenada a pagar uma indemnização. "É uma injustiça", diz. "Agora posso ter de vira pagar por um crime, só porque fiz uma boa acção".

terça-feira, 7 de abril de 2009

Newsletter nº 3 /2009

Caros Colegas,
Conforme já é habitual com a pontualidade que nos habituou, saiu mais um Boletim informativo, criado pelos colegas da DSHPV/ DGV.
Mais uma vez recordo que podem colaborar com esta equipa, enviando artigos e/ou fotografias relacionadas com questões de Higiene Publica, ou mesmo eventos ou Colóquios que hajam no vosso Município e que entendam importante divulgarem.

Grata pela atenção.
Raquel Luizello

Clicar aqui para ver a newsletter.
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[Comentário da ANVETEM]:

Apesar de existirem 308 Municipios em Portugal e de, um pouco por todo o País, os Médicos Veterinários Municipais deterem funções activas em temas relacionados com higiene e saúde pública veterinária, "nem rasto" de MVMs podemos detectar nestas "newsletters".
Alertamos todos os Colegas para este facto e convidamos todos a darem o seu contributo.
Obrigada
ANVETEM

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ao colega Abílio Sá Dantas [MVM de Matosinhos] - Merecida reforma

Caro Colega Abílio Sá Dantas,

A ANVETEM não poderia deixar de ter, neste momento, uma palavra especial de apreço e afecto pelo Colega.
Gostaríamos, muito em particular, de desejar-lhe as maiores Felicidades para esta nova fase da sua vida que agora inicia.

Fazemos, também, questão de congratulá-lo pela carreira de êxito que tem tido e muito especialmente pelas exemplares qualidades de bom colega, companheiro e amigo que sempre tem demonstrado, salientando sempre o melhor que há em cada um de nós, ajudando, colaborando e contribuindo com empenho e dedicação para as causas comuns, num exemplo (infelizmente) cada vez mais raro nos dias que correm.

É com muito prazer e honra que continuaremos a enviar-lhe as informações "ANVETEM", de acordo com o que nos solicitou, e é com um grande agradecimento que reagimos à sua vontade de oferecer à ANVETEM documentos e informação relativas ao percurso dos MVMs.

Reforçamos a nossa total disponibilidade para o que entender ser necessário da nossa parte, reavivamos o desejo de poder contar consigo no nosso I ENCONTRO MVMS, próximo Setembro e, acima de tudo, desejamos-lhe uns fantásticos e merecidos dias felizes, nesta nova fase da sua vida que agora começa!

Estaremos sempre em contacto!
De todos os colegas da ANVETEM

domingo, 5 de abril de 2009

Câmara de Benavente promove campanha de adopção [MVM de Benavente]

O Canil Municipal de Benavente tem capacidade para acolher 26 cães e oito gatos recolhidos no concelho e que depois de devidamente tratados, desparasitados e vacinados estão prontos para serem entregues aos futuros donos.

Os candidatos à adopção terão de fazer provas de que têm condições para acolher os animais e assinam um termo de responsabilidade antes de os levantarem.
A câmara, através da veterinária municipal Vanda Lobato, criou um sistema de identificação electrónica que permite a localização permanente dos animais.

O município está a promover uma campanha, disponibilizando algumas fotos dos animais que estão no novo canil no sítio da câmara em: http://www.cm-benavente.pt/benavente.

sábado, 4 de abril de 2009

Mapas mensais da vacinação Anti-rábica

A pedido de vários colegas, foi enviado pelo colega Manuel Romão para colocação no blog, os ficheiros para organização e uniformização dos dados e informações sobre a campanha da raiva.
Convém esclarecer que está programado para os preços em vigor. Para os modificar basta alterá-los na fórmula.

Tomei a liberdade de colocar também uma versão mais simplificada para os colegas escolherem a que preferirem.

Pode fazer aqui o download do ficheiro zip.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Papel do Médico Veterinário Municipal nos Refeitórios Escolares [MVM Lisboa]

Aqui divulgamos o magnífico artigo da colega Barbara Pinto de Araújo, MV da Câmara Municipal de Lisboa sobre "O Papel do Médico Veterinário Municipal nos Refeitórios Escolares", que saíu na Revista da OMV, n.º 51 de Julho 2008/ Março 2009.



Clique aqui para ver o artigo completo (formato PDF, tamanho 1,6Mb).

quinta-feira, 2 de abril de 2009

1ª Feira de produtos Regionais de Mangualde [MVM de Mangualde]

A Câmara Municipal de Mangualde vai dinamizar no dia 5 de Abril de 2009, no Largo do Rossio em Mangualde, a partir das 14h00, a I Feira de Produtos Regionais.

Este certame tem como objectivo valorizar, promover, divulgar os produtos endógenos do Concelho/ Região e estimular a microeconomia ao nível familiar incentivando o empreendedorismo.
Esta feira é alargada a todos os/as produtores/as dos Concelhos que integram a região da Associação de Desenvolvimento do Dão (Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Aguiar da Beira e Sátão) desde que reúnam as condições de participação estipuladas no regulamento da feira.
O visitante irá encontrar uma diversidade de produtos desde o queijo de ovelha, o enchido, o vinho, os doces, as aves de capoeira, os coelhos, os frutos e produtos da terra, os ovos caseiros, o mel, o artesanato, etc.
No âmbito do certame - " microeconomia dos sectores primário e secundário" - , todos os operadores comerciais de produtos de origem animal que vão estar presentes na feira foram registados pelo Serviço Médico Veterinário Municipal, na Direcção Geral de Veterinária ao abrigo da Portaria 699/2008 de 29 de Julho. Os produtores de queijo e enchido estão também licenciados e registados na Direcção Geral de Veterinária. Foram tambem divulgadas pelos agentes económicos um conjunto de normas de boas práticas a ter em consideração , no manuseamento dos produtos de origem animal e animais vivos.
Nesta feira irá decorrer o Concurso "Bolo de Maçã de Mangualde" incentivando-se desta forma o empreendedorismo através da valorização dos recursos endógenos do Concelho.


Benigno Rodrigues
MVM de Mangualde

quarta-feira, 1 de abril de 2009

1º Inquérito ANVETEM - Quantos animais deveriam ser permitidos por fracção

Foram obtidos os seguintes resultados em 51 respostas no nosso questionário on-line em 45 dias de votação:



De realçar a maior escolha dos extremos. Contudo se dividirmos apenas em duas categorias obtemos:


Tomando como "5" o número de animais superior a 4 (embora possa ser superior), a média das respostas obtidas estima que o número médio de animais por fracção que os nossos leitores acham que deveria ser permitido por fracção é de 3,2 animais.

Obrigado pelo seu contributo.